Técnicos e produtores do município de Sátiro Dias (BA) participam, nesta quinta-feira( 28) , de um dia-de-campo e ciclo de palestras sobre a mandioca. Os eventos acontecem no Centro de Tecnologia em Mandioca da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical (Cruz das Almas - BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Pela manhã, o dia-de-campo conduzido pelo pesquisador Joselito Motta tem como temas o agronegócio da mandioca e seus usos na alimentação animal (na forma de feno, silagem ou ração) e humana (farinha, fécula, mandioca de mesa, minimamente processada, congelada ou refrigerada, pré-cozida e chips).

Pela tarde, o pesquisador José Raimundo Ferreira Filho fornece informações sobre o cultivo da mandioca, a exemplo da consorciação e rotação das culturas, e Mauto Diniz, que abordará sobre a manipueira, o líquido tóxico originado da prensagem das raízes de mandioca.

Quando eliminada da casa de farinha, num barreiro ou a céu aberto, em grande quantidade e de forma concentrada, torna-se um resíduo poluente, devido à elevada carga de matéria orgânica e ácido cianídrico.

"Vários transtornos são causados, como forte odor, favorecimento da proliferação de moscas e outros insetos, risco de intoxicação dos animais e de contaminação da água de cisternas, num raio de até 100 metros", explica Diniz.

A mandioca é cultivada em todos os estados brasileiros, situando-se entre os nove primeiros produtos agrícolas em termos de área cultivada (cerca de 1,9 milhão de hectares) e o sexto em valor de produção. A Bahia é o maior consumidor de farinha: mais de 24% da produção.

Léa Cunha (DRT-BA 1633)Embrapa Mandioca e Fruticultura TropicalContatos: (75) 3621-8076 Fax: (75) 3621-8092leacunha@cnpmf.embrapa.br