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Palestra aborda estratégia em pesquisa e desenvolvimento

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"A estratégia é o melhor caminho para se ter foco, mas também é o melhor momento de olhar para fora". Essa  frase foi o fio condutor da apresentação feita na manhã desta segunda-feira( 17) , pelo consultor da Macroplan, José Paulo da Silveira, que abriu os trabalhos da oficina de elaboração dos Planos Diretores das Unidades (PDUs), que ocorre em Brasília nesta semana.

A palestra "Estratégias em instituições de PD&I" abordou a importância de observar o ambiente externo quando se começa o exercício do planejamento. "Hoje as instituições de pesquisas estão direcionadas à inovação e geram uma demanda, uma expectativa que é preciso se levar em conta no momento de pensar no que fazer", explicou Silveira.

O consultor apontou cinco características do ambiente externo das instituições de PD&I que fazem muita diferença no momento de planejar. A primeira delas é que a velocidade de inovação é crescente e isso tem reflexo direto nas Empresas, na transferência de tecnologia e na própria concepção da pesquisa.

De acordo com Silveira, a existência de conhecimento e capacidade de inovação fora da Empresa é outro ponto relevante. "Isso está mudando o estilo de gestão em instituições com foco em pesquisa, pois gera uma busca maior pela integração e parceria. É um momento de somar, agregar conhecimento que está em outros lugares e não somente dentro da empresa", comentou ele.

A evolução da regulação, do comportamento de consumidores e da transformação do mercado é cada vez mais sentida pelas instituições de pesquisa, especialmente porque a exigência pela sustentabilidade ambiental é o centro de discussões de milhares de consumidores.

A interação entre as instituições é outro reflexo que o ambiente externo tem apontado como sucesso para a geração de inovação. "É momento de pensar na  formação, em especial na ampliação, da rede de geração de conhecimentos nacionais e internacionais.

A Embrapa já faz muito bem isso, mas pode e deve aprimorar esta interação, começando pelos seus Centros de Pesquisa", destacou.  "As oportunidade de inovação também estão aparecendo nos espaços interdisciplinares. O jogo da inovação não é isolado nas instituições de pesquisa. È importante pensar em como e quais são nossas redes, nossas relações".

Silveira apresentou dados que mostram quem são as fontes determinantes na geração de inovação e de onde surgem as maiores idéias. "Depende muito do segmento, mas podemos afirmar que a capacidade de inovação está distribuída na rede de valor e às vezes é do usuário, outras do fabricante e, em alguns casos, do fornecedor.

É preciso estar atento e conhecer bem sua rede de valor para identificar onde estão as melhores oportunidades de inovação".

Os desafios do V PDE

Para mostrar aos participantes como a Embrapa não está fora do contexto de tudo o que ele estava apresentando, Silveira destacou alguns desafios que a Empresa terá no V PDE. "Esse documento leva a Embrapa a ampliar a rede de valor e das cadeias, enfatizando a necessidade de atuação em parceria, de maneira integrada", reforçou ele.

"Muitas coisas irão impactar na gestão da pesquisa na Embrapa e é essencial que todos estejam com o foco nisso, nas mudanças que se apresentam e que servem de grandes desafios", finalizou.

Monalisa Leal Pereira(MTb 01139/SC)Contato: (61) 3448-4363 – monalisa.pereira@embrapa.br

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