06/05/08 |

Novo centro de pesquisa da Embrapa ficará a 100 km de Palmas

Informe múltiplos e-mails separados por vírgula.

Um telefonema recebido pelo diretor-presidente da Embrapa, Silvio Crestana, quebrou o protocolo da solenidade do 35º aniversário da empresa, ocorrida na noite desta terça-feira (06).

A ligação do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, informava que o governador de Tocantins, Marcelo Miranda, acabara de destinar 80 hectares de terras, a 100 km de Palmas, capital do Estado, para a implantação do novo centro de pesquisa da Embrapa.

O ministro estava na Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins). A instalação deste e de outros dois centros de pesquisa, um no Maranhão e outro em Mato Grosso, foi anunciada pelo Presidente Lula, no dia 23 de abril, como metas do programa de fortalecimento e crescimento da empresa e do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária, o chamado "PAC Embrapa".

"Este é um momento de energia. Olhamos os 35 anos que se passaram e projetamos os próximos 35", disse  Crestana, abrindo a solenidade, após a primeira execução oficial do Hino da Embrapa. A obra foi composta por Ary Reis Ximendes e Edvaldo Silva do Espírito Santo, em concurso interno promovido pela empresa. A execução foi feita pelo Coral Universitário da Universidade Católica de Brasília e pelo Coral EmCanto da Embrapa, regidos pela maestrina Renate Stephanes Soboll.

Agradecimentos

Crestana aproveitou a oportunidade para fazer muitos agradecimentos. "Quero agradecer especialmente aos empregados, de todos os cantos do nosso Brasil e no exterior, que fazem da nossa Embrapa o que ela é hoje. Também é importante agradecer ao Conselho de Administração da Embrapa (Consad) porque tem compartilhado os resultados e lutas", disse.

"Gostaria de agradecer ao ministro Reinhold Stephanes, que tem feito uma defesa apaixonada da Embrapa e escolheu duas prioridades em sua gestão: a pesquisa e a defesa agrícola", continuou. Para finalizar, o agradecimento foi ao presidente Lula, "que acredita na Embrapa e a tem como um dos seus focos de trabalho. Prova disso é o PAC da Embrapa, que trará novos desafios para a Empresa".

Representando o ministro Stephanes, José Gerardo Fontelles lembrou ter acompanhado a origem e a evolução da Embrapa. Disse que a instituição reverteu a prática, comum no país nos anos anteriores à criação da empresa, da cópia da tecnologia importada. "Graças à sua equipe técnica, a Embrapa tornou-se e fez da nação paradigmas em agricultura tropical. A empresa é motivo de orgulho de qualquer cidadão brasileiro", concluiu Fontelles.

O deputado Paulo Piau (PMDB-MG), representando o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), ressaltou o fato de que, para a criação da Frente Parlamentar Mista de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Transferência de Tecnologia, em 2007, não foi preciso muito esforço na coleta de assinaturas.

"Houve procura espontânea, o que é uma prova do reconhecimento do Congresso Nacional ao trabalho da pesquisa agropecuária e, em especial, ao da Embrapa". O deputado elogiou a iniciativa do presidente Lula em instituir o PAC da Embrapa. Enumerou desafios para o país como o da energia renovável, a produção de alimentos, a independência de material genético em setores produtivos como o do frango e, principalmente, a existência de uma política agrícola que dê mais segurança aos produtores.

O Ministro Especial de Aqüicultura e Pesca, Altemar Gregolim, disse que a Embrapa tem dado uma contribuição enorme para o Brasil e que seria impensável chegar ao nível de desenvolvimento da atividade agrícola sem o trabalho de seus pesquisadores. "Estamos numa posição extremamente confortável. Num momento em que se discute o preço dos alimentos, a nossa agricultura atende o mercado interno e gera milhões de dólares em exportações, então temos uma grande oportunidade", disse.

Gregolim também falou das potencialidades da aqüicultura e disse que o Brasil tem muito o que crescer nessa área. Também disse que, para alcançar níveis de produtividade que façam o país se tornar destaque no cenário internacional, é preciso que haja mais pesquisa e chamou a Embrapa para participar do esforço. "Queremos a criação da Embrapa Aqüicultura, quem sabe no Tocantins, onde já tem o terreno", brincou.

Finalizando os discursos, o vice-presidente José Alencar, representando o presidente Lula no evento, disse que a Embrapa é um bom exemplo de intervenções que o Estado brasileiro fez no passado, como também é o caso da Petrobras e da Companhia Vale do Rio Doce. "Em viagem recente a Moçambique, como de costume, disse que no Brasil temos boa terra, boa água e sol. E como se eu tivesse esquecido, imediatamente um dos presentes completou minha frase: - e a Embrapa" contou Alencar. Ele disse que a empresa é respeitada e admirada por todos pela austeridade de seu trabalho.

Também estiveram presentes à solenidade ministros, parlamentares, embaixadores, representantes de organismos internacionais, de organizações estaduais de pesquisa, do Judiciário, conselhos de classe, instituições de ensino e de pesquisa, cooperativas, além de empresários e lideranças de órgãos públicos.

Assessoria de Comunicação Social – EmbrapaMarita Cardillo (DRT 2264/DF)Monalisa Pereira (DRT 1139/SC)Rose Azevedo (DRT 2978/DF)Vitor Moreno (DRT 38057/SP)

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/