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Expo Imin 100 mostra chegada dos primeiros agricultores japoneses

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A Embrapa é uma das entidades que está na Expo Imin 100, em Londrina, representando a relação forte do Japão com a agricultura brasileira. Durante o show de abertura, realizado na quarta-feira (18), foi encenado, entre outros, o momento da chegada dos imigrantes japoneses ao Brasil, que encontraram no campo, principalmente, nas fazendas de café o primeiro meio de trabalho e sustento de suas famílias.

No primeiro dia de exposição, o estande da Embrapa atraiu a atenção do público, especialmente de estudantes que conheceram algumas tecnologias desenvolvidas pela Empresa. A estudante Caroline Magiolo, de 17 anos, achou interessante a técnica chinesa dos cogumelos e os bioinseticidas. "Pelo que eu ouço falar da Embrapa, sei que é uma empresa que desenvolve um trabalho muito importante, e estou comprovando aqui, vendo esse bioinseticida, capaz de agir contra o mosquito da dengue, muito interessante", relatou.

Estudantes mais novos também se entusiasmaram com o que viram. Everton de Jesus, de 13 anos, gostou de ver um embrião de soja no microscópio e de conhecer alguns alimentos como chocolates, biscoitos e sucos que levam a soja na sua composição. "Nunca tinha visto, muito legal!". Já Gustavo Leme, de 9 anos, percebeu a preocupação da Embrapa com o futuro. "É bom cuidar dos animais e plantas para que a gente possa ter o que comer no futuro", disse.

Parceria entre  os dois países

O estande despertou o interesse também de outros segmentos de público. O senhor Guido Ferdinando Caron, de 86 anos procurou saber toda a história da parceria entre Brasil e Japão na área de agricultura. "Muito bom saber que tecnologias desenvolvidas em parceria entre os dois países têm possibilitado benefícios para a população não só do Brasil, como de outros países mais necessitados", declarou.

Para um dos coordenadores do evento, George Hiraiwa, a participação da Embrapa tem tudo a ver com a exposição, já que os primeiros imigrantes japoneses vieram trabalhar na agricultura. "Casou perfeitamente. As parcerias da Embrapa com o Governo Japonês tiveram uma importância especialmente na década de 70, em que tivemos o boom dos Programas de desenvolvimento do Cerrado. Hiraiwa destacou também as pesquisas na área de soja. "Hoje sabemos de pesquisas com o produto até em Roraima. É fundamental para o país que a Embrapa continue auxiliando na área de pesquisa do agronegócio brasileiro", ressaltou.

A Expo Imin 100 segue até o dia 22 de junho com uma programação bastante vasta, disponível no site do evento na internet, www.imin100londrina.com.br. A expectativa é de que 300 mil pessoas visitem a exposição.

Juliana Freire (Mtb 3053/DF)Contato: (61) 3448-4039Juliana.freire@embrapa.br

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