A  Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e a Agência Internacional de Cooperação do Japão (JICA) vão reforçar sua tradicional parceria, dando ênfase à cooperação Sul-Sul, com suporte a ações de desenvolvimento a países africanos e também da América Latina.

A decisão, que brinda uma longa trajetória de atuação conjunta com a implementação de novos trabalhos na modalidade de cooperação trilateral – no caso Brasil, Japão e África, foi tomada nesta quinta-feira (19) à tarde, pelo diretor-presidente da estatal brasileira, Silvio Crestana, e o vice-presidente da JICA, Ariyuki Matsumoto(foto).

No encontro, realizado na sede da empresa, em Brasília, eles definiram que as negociações e a elaboração de projetos relacionados a países africanos serão tratados pelos responsáveis do escritório da JICA e da Embrapa África – ambos com sede no Gana.

A solicitação de maior integração entre os pesquisadores japoneses e brasileiros sediados no Gana para transferência de tecnologia, assim a importância de as duas partes apontarem as prioridades locais a partir daquelas representações é de Matsumoto.

O vice-presidente da agência japonesa comentou que a organização não medirá esforços para obter desta cooperação resultados que resultem na melhoria da produção de alimentos dos povos africanos. "A JICA está empenhada e precisa que a Embrapa colabore para o cumprimento do que considera urgente: dobrar, na África, a produção de arroz", salienta Ariyuki Matsumoto .

Mas para manter viva a agenda cooperativa de 35 anos entre Embrapa e JICA, um dos motores que impulsionou o desenvolvimento do Cerrados, os dois dirigentes também vão se empenhar em tratar de um novo formato de cooperação adotado pela agência japonesa, a cooperação de pesquisa.

Ou seja: ambas desenvolverão pesquisas juntas. Nesse caso, as conversações serão diretamente tratadas entre a representação da JICA no Brasil e a empresa. Nesse caso, Silvio Crestana observou a necessidade de dar ênfase a temas como agroenergia e alternativas biológicas, entre outros.

Um Labex na terra do Sol

Apesar de a diretoria executiva não ter decidido onde ficará a sede do Labex Ásia,  o ditretor-presidente anunciou a Ariyuki Matsumoto que o um dos laboratórios será instalado no Japão. "Esta é uma das ações que consideramos forte no tema cooperação com a JICA", adiantou Crestana ao enumerar também a atuação no Gana.

Deva Rodrigues (MTb/RS 5297)Assessoria de Comunicação SocialTelefone (61) 3448 4568