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Ministro Stephanes valoriza profissionalismo em reunião de chefes

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"Eu sempre tive um comportamento rigorosamente técnico, profissional. A administração pública é política, mas tenho que zelar para que as instituições funcionem de maneira a preservar o interesse público".

Palavras como essas pontuaram a maior parte do discurso do Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, proferido  (27) aos chefes de unidades centrais e descentralizadas, durante a II Reunião Geral de Chefes da Embrapa 2008.

Essas colocações foram antecedidas pela intervenção do diretor-presidente, Silvio Crestana, que agradeceu o empenho do Ministro em prol do desenvolvimento da Empresa: "a Embrapa atualmente encontra-se em dia com seus compromissos financeiros. Estamos num grande momento de investimento em benefício do país e fazemos uma gestão compartilhada tecnicamente com o Ministro Stephanes", afirmou Crestana, com o apoio da diretoria, também presente na mesa do evento.

Mérito técnico

A valorização do aspecto técnico e profissional por parte de Reinhold Stephanes teve início em sua referência direta aos chefes das unidades da Embrapa: "Cada um de vocês está aqui por mérito.

Quando fui convidado a dirigir o Ministério da Agricultura disse ao Presidente Lula que aceitava, desde que não houvesse ingerência política sobre uma instituição importante como a Embrapa, para não comprometer o aspecto técnico.

E o fato de vocês terem sido escolhidos com base no mérito, e não na indicação política, aumenta sua responsabilidade. O governo espera cada vez mais da pesquisa agropecuária. Nós já temos a liderança na pesquisa em agricultura tropical. Além de não querermos perder essa posição, precisamos avançar cada vez mais. Temos muitos desafios pela frente, tais como encontrar soluções para a agricultura, diante da demanda mundial por bioenergia e dos problemas decorrentes das mudanças climáticas", enfatizou.

Prioridades

Ainda em sua abordagem sobre questões profissionais e administrativas, Stephanes falou sobre a importância do estabelecimento de prioridades e de se perseguir os fins pretendidos: "precisamos evitar encontrar coisas que nos desviem da rota por nós traçada originalmente.

Nós perdemos muito tempo com coisas que não nos conduzem ao nosso objetivo". Em seguida, o ministro abordou as várias prioridades eleitas em sua administração, tais como a renegociação da dívida dos produtores rurais, a promoção do seguro rural, a auto-suficiência do país na produção de fertilizantes, o comércio internacional, e a questão do desmatamento da Amazônia, entre outras.

Questões ambientais

O problema ambiental, aliás, foi um dos aspectos mais importantes ressaltados pelo ministro como exemplo da valorização dos aspectos técnicos. Em sua opinião, questões ambientais são, muitas vezes, movidas por discussões ideológicas do que, propriamente, baseadas em fatos.

Ele exemplificou essa afirmação ao informar que o Brasil possui cerca de 200 milhões de hectares de pastagens, dos quais 37 milhões são aptos à plantação de cana-de-açucar.  "Isto significa que, para o aumento da produção de etanol, não precisamos derrubar mais nenhuma árvore do bioma amazônico. Temos apenas que flexibiliar as áreas existentes".

Muitos dos dados utilizados pelo ministro em suas argumentações junto ao Governo Federal são fornecidos pela Embrapa. É justamente a confiabilidade dos dados que tornam a Embrapa, segundo palavras do próprio ministro, a instituição científica símbolo do Brasil.

Wilson Corrêa da Fonseca Júnior (DRT/MS 121)Assessoria de Comunicação SocialContatos: wilson.fonseca@embrapa.br(61) 3448 4113

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