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Papete traz ritmos maranhenses para o VI Ciência para a Vida

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"Quem é do Maranhão aqui?", perguntou Papete ao começar o show que encerrou a programação musical do VI Ciência para a Vida, no último sábado (27). "Uma salva de palmas para quem é do Maranhão, para quem não é do Maranhão e para quem queria ser do Maranhão mas não é", brincou, já dando a tônica do que se veria durante toda a apresentação.

A alegria do povo do Meio-Norte, porta de entrada da Amazônia, bioma que Papete estava representando no evento, foi o destaque da noite, junto com a força da percussão. O público respondeu com palmas que acompanhavam cada batida de tambor e, em determinado momento, afastou as mesas para aumentar o espaço e dançar mais à vontade.

Músicas como "Na asa do vento", "Ilha Bela" e "Imperador Tocantins" fizeram parte do repertório eclético em ritmos, mas tinham em comum a musicalidade que faz sucesso no Estado natal de Papete. "Eu botei na minha cabeça que é uma missão divulgar os ritmos do Maranhão. É uma música diferente de tudo o que se imagina em termos de música brasileira, mas que se eu não cantar, ninguém mais canta", disse.

Papete, que já conhecia o Ciência para a Vida, disse que ficou impressionado com o que a Embrapa produz na área de alimentos e de biotecnologia. Ele defendeu que haja mais investimentos em pesquisa e fez um paralelo entre o ofício de músico e trabalho da empresa. "O meu trabalho também só existe porque eu me dedico muito a pesquisar a musicalidade maranhense", comentou.

Papete

Nascido José de Ribamar Viana, na cidade de Bacabal, no Estado do Maranhão, e radicado em São Paulo há trinta anos, Papete se destaca pela sonoridade vibrante e pela interpretação, principalmente, de composições de autores maranhenses. Se especializou em tocar o berimbau, o que lhe rendeu prêmios da crítica musical no Brasil e no exterior.

Foi considerado pela revista "Dow Beat" um dos três melhores percussionistas do mundo. No Brasil, foi vencedor por quatro vezes consecutivas do prêmio de melhor percussionista pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Sua discografia é composta de vinte títulos, sendo dez deles dedicados exclusivamente à pesquisa, registro e divulgação da cultura musical maranhense.

Além de Papete, no palco, estavam Murilo Rego, no piano; Luis Junior, no violão e na guitarra; Oliveira Neto, na bateria; Antonio Paiva, no baixo; e Marcos Alves, na percussão.

Vitor Moreno(MTb 38057/SP)Assessoria de Comunicação SocialContatos:(61) 3448 4039

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