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Embrapa e FAO assinam acordo de cooperação

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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) assinaram na quarta-feira (1º) um acordo de cooperação baseado no Tratado Internacional em Recursos Genéticos para a Alimentação e a Agricultura.

Durante a solenidade, realizada hoje à tarde, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Brasília, foram assinados mais dois acordos: entre a FAO e o próprio ministério; e entre a Organização e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O acordo com o MAPA será executado no Brasil e os outros dois têm o objetivo de fornecer assistência técnica, capacitação e transferência de tecnologia  para países da América do Sul, África, Ásia e o Haiti.

No caso do acordo celebrado com a Embrapa, estão previstas, entre outras atividades, a formulação de planos de ação para a criação de sementes; compartilhamento e adaptação de recursos genéticos vegetais; capacitação em produção, pós-colheita e armazenamento de sementes; difusão de conhecimentos e adaptação de boas práticas e cultivo e pós-colheita e apoio na expansão da produção local de sementes e fertilizantes orgânicos.

 "Essa aliança com a Embrapa vai ser muito importante, ao permitir que superemos problemas históricos. Ela é muito importante para a FAO, para a Embrapa, mas sobretudo para os países mais pobres", destacou José Maria Sumpsi, diretor assistente do Departamento de Cooperação Técnica da FAO em Roma, que assinou o acordo com o diretor-presidente da Embrapa, Silvio Crestana.

De acordo com o ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Silas Brasileiro, os objetivos dos acordos serão alcançados rapidamente. "A Embrapa tem o maior conhecimento sobre agricultura tropical do mundo e todo esse conhecimento deve ser partilhado com nossos países irmãos da Ásia, da África e da América Latina", ressaltou.

Já o protocolo assinado entre a FAO e o MAPA prevê a formulação de um programa estratégico no Brasil de desenvolvimento sustentável da pecuária, recuperação de pastagens degradas e intensificação sustentável da produção com sistemas integrados de lavoura-pecuária-silvicultura. O programa terá como prioridades a Amazônia e o Cerrado.

"A integração lavoura-pecuária-silvicultura é um projeto ambicioso que se inicia com a assinatura desse termo de cooperação. O Brasil tem competência para produzir alimento e também energia, mas só o Brasil afirmando isso não é suficiente para convencer o mundo. Com esse convênio, nós vamos mostrar que isso é possível", comentou o ministro interino da Agricultura.

No caso do acordo com a Conab, a cooperação será nos setores de política agrícola e abastecimento, agrobiodiversidade e sistemas de informação agrícola. O convênio vai promover o intercâmbio de conhecimentos sobre a formulação e gestão de políticas públicas de abastecimento, principalmente sobre a formação de estoques reguladores e estratégicos, bem como instrumentos de escoamento da produção agrícola.

Está previsto ainda, a capacitação de agentes públicos sobre o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar e o desenvolvimento de políticas, programas de apoio e equipamentos adaptados à comercialização direta, como feiras livres.

Eduardo Pinho RodriguesMTb/GO 1093Isabela DutraAssessora de comunicação Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO)

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