13/11/08 |

Workshop aborda avaliação de prioridades de pesquisa

Informe múltiplos e-mails separados por vírgula.

A segunda manhã do Workshop Internacional sobre Inovações Metodológicas em Avaliação de Impacto da Pesquisa Agropecuária, que ocorre até sexta-feira (14), em Brasília (DF), teve entre seus temas a avaliação das prioridades de pesquisa na área agropecuária. Três experiências sobre o tema foram abordadas no painel "Avaliação de impactos ex-ante e estabelecimento de prioridades na pesquisa agrícola: novos caminhos".

O pesquisador Eugenio Cap, diretor do Instituto de Economia e Sociologia do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta) da Argentina, falou do sistema adotado pela instituição. Lá, são levadas em conta três dimensões na hora de avaliar os projetos de pesquisa que poderão ser empreendidos: a tangibilidade, a apropriabilidade e os beneficiários. O conjunto de informações geradas "é um subsídio para a tomada de decisões na hora de financiar o projeto", disse.

Já David Raitzer, pesquisador do Centro Internacional de Pesquisa em Florestas (Cifor), do Grupo Consultivo de Pesquisa Agropecuária Internacional (CGIAR), apresentou  exemplos de métodos de avaliação ex-ante utilizadas em instituições ligadas ao CGIAR, que em breve estarão compilados em um livro. Ele destacou o caráter "educativo" que esse tipo de avaliação pode adquirir, uma vez que os centros de pesquisa podem ir conhecendo os impactos de cada pesquisa e ajustando suas prioridades.

Opções reaisPaul Heisey, pesquisador do Serviço de Pesquisa Econômica do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), falou dos métodos ex-ante para avaliação da pesquisa pública na área agrícola. Além das metodologias já existentes, como a que atribui escores e a que considera o superávit econômico, ele apresentou uma nova abordagem, chamada de modelo de "opções reais", que considera o efeito cumulativo das tecnologias desenvolvidas.

O modelo considera, além dos dados normalmente usados nesse tipo de avaliação, se o produto da pesquisa vai dar origem a uma segunda fase de investigação e os custos e probabilidades de sucesso de cada uma dessas etapas. Apesar de vantajosa, segundo ele, essa nova abordagem ainda não vem sendo amplamente utilizada.

Vitor Moreno (DRT 38057/SP)Assessoria de Comunicação Social – EmbrapaContato: (61) 3448-4039vitor.moreno@embrapa.br

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/