26/11/08 |

ABC conta com Embrapa em projeto para o Haiti

Informe múltiplos e-mails separados por vírgula.

A Empresa Brasileira de Pesquisa (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é uma das principais parceiras da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, para execução de um dos maiores programas de cooperação do governo federal.

Com recursos da ordem US$ 4 milhões, o programa da ABC será destinado à segurança alimentar no Haiti. Boa parte das ações estão direcionadas à produção de alimentos e terão a estatal brasileira como executora.

O fortalecimento da parceria com a ABC, assim como a participação da Embrapa no programa para o Haiti pautaram a primeira reunião do atual diretor da ABC, ministro Marcos Farani, com o diretor-presidente da Empresa, Silvio Crestana, na tarde da terça-feira ( 26).

Segundo Farani os US$ 4 milhões destinados ao Haiti serão aplicados em diferentes áreas. "São mais de 40 projetos e a Embrapa está envolvida em todos os que se referem à agricultura, transferência de tecnologia", disse Farani. "Uma missão viaja neste final de semana para discutir com os haitianos os primeiros projetos", complementou.

A agenda do programa está prevista para começar em 2009 e se estenderá pelos próximos três anos. A idéia é instalar uma espécie de estação experimental, onde os agricultores poderão conferir o uso e resultados das tecnologias. Além desse espaço, considerado uma unidade demonstrativa, a Embrapa fortalecerá o trabalho com atividades para formação de agentes de extensão rural.

Para Marcos Farani e o  subsecretário geral de cooperação de comunidades brasileiras no exterior do MRE, embaixador Ruy Nogueira, a atuação da estatal em mais da metade dos projetos de cooperação técnica da ABC tem sido de fundamental importância à política externa do governo brasileiro. "A Embrapa é nossa maior "sócia e tem acompanhado o ritmo intenso das relações do Brasil no exterior", elogiou Nogueira, ao comentar que de 2003 até agora a ABC  fez um total de 306 ajustes complementares (acordos de cooperação técnica), com atuação em 32 países, dos quais a estatal participa em mais de 50% do total.

Para Silvio Crestana a expansão da política externa do Brasil dá perspectivas de novos mercados. "Nesta época de crise, observou Crestana, se não tivéssemos avançado com a tecnologias para agricultura tropical e também para agroenergia, estaríamos dependentes dos países do Hemisfério Norte, que hoje enfrentam problemas".

Deva Rodrigues (MTb/RS 5297)Contatos:(61) 3448-4015 E-mail: deva.rodrigues@embrapa.br

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/