Mofo branco é tema de palestra
Mofo branco é tema de palestra
O fungo causador da doença infecta qualquer parte da planta e promove manchas aquosas e castanho-clara. "Em poucos dias, o mofo branco desenvolve uma massa negra e rígida, chamada de esclerócio. Estas estruturas variam em tamanho, e podem ser formadas tanto na superfície como no interior da haste e das vagens infectadas", explica o pesquisador Ademir Henning, da Embrapa Soja.
Os esclerócios caídos ao solo, sob alta umidade e temperaturas (10ºC e 21ºC) germinam e desenvolvem estruturas na superfície do solo, que posteriormente liberam esporos no ar e são responsáveis pela infecção das plantas. A doença é de difícil erradicação devido à sua ampla gama de hospedeiros e a longa sobrevivência do fungo no solo. "Por isso, é importante utilizar somente semente certificada livre do patógeno", recomenda o pesquisador.
Segundo ele, é recomendável fazer a rotação/sucessão de soja com espécies não hospedeiras como milho, aveia branca ou trigo; como forma de manejo da doença. "O controle químico é oneroso, porque exige várias aplicações de fungicidas e ainda é pouco eficiente", explica Hennig.
O gerente de pesquisa e produção do Centro Tecnológico de Pesquisa Agropecuária (CTPA), José Nunes Júnior, lembra que, na safra passada, o mofo branco foi até mais prejudicial que a ferrugem no sudoeste goiano e no entorno do Distrito Federal. "Algumas áreas tiveram perdas de 70%", revela.
Lebna Landgraf (MTb 2903)Embrapa SojaContatos: (43) 3371-6061 lebna@cnpso.embrapa.br
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