07/04/09 |

Biocombustíveis recebem reforço de Embrapa e Petrobrás

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O Brasil avançou mais um passo para alavancar as pesquisas com biocombustíveis. Nesta terça-feira (7), a Embrapa e a Petrobrás assinaram acordos de cooperação que visam o desenvolvimento de pesquisas na área, como a adequação de sistemas de cultivo de oleaginosas para a produção de biodiesel.

Na ocasião foi assinado também termo aditivo entre as duas instituições, incluindo a Fundação Artur Bernardes (Funarbe), que renova o compromisso de unir esforços para a realização de atividades de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento de tecnologias na área.

O acordo prevê também a criação de um comitê gestor, que será responsável por tomar decisões, gerar novas idéias e levá-las às direções das empresas.

O momento foi definido pelo presidente da Petrobrás Biocombustível, Allan Kardec, como um marco e um ponto de partida de uma longa caminhada de sucesso. "A produtividade das oleaginosas é importante para a empresa e para agricultura familiar. O tema pesquisa e desenvolvimento norteou o grupo de trabalho que resultou na criação da empresa, e a Embrapa será fundamental como parceira", comentou.

Para o gerente-executivo do Centro de Pesquisas da Petrobrás (CENPES), Carlos Tadeu,  dois fatores vão ser decisivos para o sucesso da cooperação: competência e excelência, e estes, segundo ele, já estão garantidos. "Para que a pesquisa seja bem sucedida, é fundamental que estejam definidos os objetivos e estratégias, ter pessoas capacitadas, infraestrutura experimental e velocidade. Esses ingredientes vão nos garantir participar da corrida por essa riqueza", afirmou.

Segundo o gerente, atualmente, a empresa dispõe de 160 milhões de reais para serem investidos em pesquisa com biocombustíveis, além de contar com um corpo técnico de 50 pesquisadores, sendo 25 mestres e doutores. Para ele, o setor agrícola ainda é um desafio. "Com a união de ambos os conhecimento, seremos capazes de acelerar ainda mais a corrida", concluiu.

A cooperação foi resultado de longas negociações que duraram cerca de dois anos. De acordo com o chefe do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Carlos Eduardo Lazarini, apesar de algumas dificuldades e ansiedades, foi um período de aprendizado, crescimento e amadurecimento. "São duas empresas importantes para o Brasil e que, unindo esforços chegará a um objetivo comum, os biocombustíveis."

O presidente da Embrapa, em exercício, Kepler Euclides Filho, também definiu o momento como um marco, porém de muito trabalho. "Temos que estar antenados, a tarefa é árdua e o desafio é grande, mas interessante, e nós pesquisadores gostamos de desafios."

Juliana Freire (MTb 3053/DF)Contato: (61) 3448-4039juliana.freire@embrapa.br

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