15/05/09 |

Agritempo ganha mais agilidade no armazenamento de dados

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O Laboratório de Novas Tecnologias da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP) inovou o grid computacional da unidade, para armazenar e processar com mais agilidade o volume de dados gerados pelo Sistema de Monitoramento Agrometeorológico – o Agritempo e pelo projeto Zoneamento de Riscos Climáticos.

O grid é uma evolução do sistema desenvolvido em 2006, cuja finalidade era a de executar o processamento de dados produzidos pelo Agritempo. Porém, o surgimento do projeto de mudanças climáticas, que trabalha com dados decendiais e mensais para os próximos 100 anos e simula os impactos na agricultura, demandou um volume 15 vezes maior do que a rede processava, exigindo mais rapidez, segurança e armazenamento das informações.

Iniciado no segundo semestre de 2008, o desenvolvimento do novo grid exigiu o acréscimo de 33 computadores ao sistema, anteriormente formado por 7 máquinas. De acordo com a chefia da Embrapa Informática Agropecuária, ainda está prevista a inclusão de mais computadores à rede, tornando a unidade como a de maior capacidade de processamento da Embrapa.

Uma nova versão do aplicativo foi construída, gerando mais utilidades ao sistema. Foram acrescentados dois novos softwares à base, chamados GridGain e HDFS, que possibilitam o armazenamento, a execução simultânea de tarefas em vários computadores, a melhoria do desempenho do processamento de aplicações e o acesso rápido a grandes quantidades de dados.

Com 5,9 terabytes de disco e recursos de tolerância a falhas, o grid atual é capaz de fazer o processamento de dados em várias máquinas ao mesmo tempo. "Antigamente, o processamento era realizado em apenas uma máquina e durava em média 15 dias. Caso houvesse algum problema no processo ou o parâmetro da simulação estivesse errado, levávamos mais 15 dias para finalizá-lo", conta o analista Adriano Franzoni.

A nova estrutura do grid é genérica e os dados inseridos na rede são triplicados; deste modo, qualquer tipo de informação pode ser introduzido no sistema, tornando-o acessível e seguro a diversos projetos. Segundo Franzoni, para perder algum dado, hoje, é necessário que um terço ou mais das máquinas do grid tenha problemas, ou seja, cerca de 13 computadores dos 40 teriam que ser danificados.

Nadir Rodrigues (MTb/SP 26.948) Embrapa Informática Agropecuária Contatos: (19) 3211-5747 – nadir@cnptia.embrapa.br Colaboração: Larissa Canova Mendes

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