02/06/09 |

Encontro define ações do Aquabrasil

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Nivelar informações, apresentar atividades desenvolvidas até o momento e definir ações futuras dentro do componente ‘Aproveitamento Agroindustrial de Espécies Aquícolas' do projeto ‘Bases Tecnológicas para o Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura no Brasil' (Rede Aquabrasil). Este foi o objetivo do workshop com coordenadores, pesquisadores e parceiros do programa, em Piracicaba, SP, nos dias 28 e 29 de maio.

Realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), a reunião teve a presença de alguns dos principais pesquisadores em ciência e tecnologia de pescado no Brasil.

Estavam representadas instituições como a USP, Universidade Estadual de Maringá, PR, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Universidade do Estado de São Paulo (Unesp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), além de pesquisadores de seis Unidades da Embrapa envolvidas no projeto, representantes da Secretaria Especial de Agricultura e Pesca (Seap) da Presidência da República, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e integrantes do setor produtivo e alunos de graduação e pós do Grupo de Estudo e Extensão de Inovação Tecnológica e Qualidade de Pescado (Getep) da Esalq-USP, que é coordenado pela professora Marília Oetterer.

O principal objetivo da rede Aquabrasil é desenvolver tecnologias inovadoras para a promoção de um grande salto tecnológico capaz de promover a sustentabilidade da aquicultura, do ponto de vista econômico, social e ambiental. Quatro espécies de pescado de valor econômico nacional foram selecionadas: tilápia (Sul e Sudeste), cachara (Centro-oeste), tambaqui (Norte) e camarão branco (Nordeste).

Discussões

No primeiro dia do evento, os pesquisadores das instituições envolvidas apresentaram as tecnologias com as quais estão trabalhando, os resultados obtidos até o momento e as ações futuras dentro de suas linhas de pesquisa, como aproveitamento de resíduos, processamento, congelamento e silagem, técnicas de conservação, uso de couro, entre outros. Representantes da Seap mostraram as perspectivas do Governo federal em relação ao programa e a disponibilidade de recursos para a sua execução até o final. Empresas de pescados também apresentaram suas ações e tecnologias empregadas.

Entre os principais desafios do projeto para de aproveitamento agroindustrial para fortalecer as espécies estudadas no mercado brasileiro e internacional estão a manutenção de um alto padrão de qualidade do pescado, o aumento da capacidade de produção em escala para atender às demandas e o estabelecimento de preços competitivos.

Na sexta-feira, foram discutidos os 17 planos de ação dentro do projeto componente, definidas novas ações, prazos, seus responsáveis e colaboradores. O líder do projeto componente, o pesquisador da Embrapa Pantanal Jorge Lara, apresentou, também, o quadro de execução orçamentária do projeto.

Uma das principais iniciativas é a transferência de tecnologias já desenvolvidas pelo projeto em 2007 e 2008. As ações iniciam em junho e vão até o primeiro semestre de 2010, com workshops programados com o setor produtivo e instituições de pesquisa nas cinco regiões do Brasil.

Para Lara, a presença de nomes de peso da aquicultura no Brasil já representou um grande êxito para a rede. "Isto demonstra que a rede está coesa e focada nos resultados do programa em curto e médio prazo. Atingimos todos os objetivos programados e foi possível avaliar onde estamos, para onde vamos e o que temos feito em relação às metas propostas. E o mais importante foi ter a oportunidade de conversar, trocar experiências e discutir resultados parciais do projeto", disse.

O pesquisador reforça que a rede já se mostrava coesa desde o início do programa. "Pesquisadores já participam desde 2006 e estão num bom nível de coesão, e novos pesquisadores que entraram em 2008 e 2009 também estão encontrando as melhores formas de contribuir para o sucesso do projeto", complementa.

A coordenadora geral do Aquabrasil, a pesquisadora da Embrapa Pantanal Emiko Kawakami Resende, acompanhou a reunião nos dois dias. Para ela, esses encontros são importantes porque permitem que a coordenação se inteire do andamento dos projetos componentes, do cumprimento das metas em relação aos prazos e da agregação de novos membros aos grupos. "As perspectivas são muito boas para esse projeto componente. As ações estão dentro dos prazos e, se as condições atuais forem mantidas e os recursos sejam liberados sem problemas, é possível que os trabalhos seja concluídos ates do tempo previsto [segundo semestre de 2010]", afirma.

Saulo Coelho Nunes DRT/SE - 1065Embrapa Pantanal, Corumbá (MS)(67) 3234-5800 –ramal 5807E-mail: saulocoelho@cpap.embrapa.br

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