03/06/09 |

Senador argentino conhece modelo de atuação da Embrapa

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A argentina, interessada na política agropecuária brasileira, visita o País, nesta semana, em busca  de diálogo com instituições ligadas ao setor. O senador Adolfo Rodríguez Saá, que já esteve com o ministro ministro da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo (SPLP), Roberto Mangabeira Unger, foi recebido na Embrapa, na manhã desta quarta-feira (3), pelo diretor-executivo Geraldo Eugênio de França.

Na busca de alternativas para contornar a crise ora enfrentada em seu país, que atingiu até mesmo a pecuária – um dos pilares do campo argentino –, o senador manifestou interesse pelo modelo de atuação da Embrapa, apresentado por Geraldo Eugênio, que resumiu o percurso da empresa, desde seus primórdios até os dias de hoje.

Diante das informações recebidas, que contextualizaram também algumas vertentes da política agropecuária nacional, como o PAC Embrapa, a criação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), entre outras referências do setor, o parlamentar perguntou:"O Estado não intervém no preço dos alimentos?"

Ele entusiasmou-se com a resposta, que o fez saber que, hoje no Brasil, só a força do mercado regula os preços dos alimentos. Quadro, esse, possibilitado pelo aumento da produtividade, que reduziu os preços dos produtos, tornando-os, conforme Geraldo Eugênio, acessíveis, nas feiras livres, às camadas de menor renda da população. O diretor lembrou, ainda, da década de 80, quando o controle de preços no Brasil fez com que os produtos desaparecessem do mercado.

A diferença entre as empresas públicas da América Latina e as brasileiras foi enfatizada por Geraldo Eugênio. Ele explicou que a Embrapa não produz, e sim dialoga com os que estão no campo, para que produzam e prosperem. Geraldo Eugênio falou ainda sobre o modelo do Laboratório Virtual da Embrapa no Exterior (LABEX) e a política de transferência de tecnologia brasileira, que hoje beneficia países africanos.

O senador propôs um diálogo maior entre os líderes do Mercosul, para fortalecer a região, conforme frisou, estratégica para a produção mundial de proteína: "temos os mesmos objetivos, precisamos ter mais confiança uns nos outros, para trabalhar juntos". O parlamentar obteve a concordância do diretor da Embrapa.

Texto: Mônica Silveira - 682/05/34/DRT-DFContatos: (61) 3448-4015; monica.silveira@embrapa.br

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