24/06/09 |

Pecuaristas uruguaios cumprem roteiro tecnológico em Mato Grosso do Sul

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O Uruguai com seus 176.215 km2 ocupa uma área inferior ao seu vizinho, o Estado do Rio Grande do Sul, porém o país empenha-se em compensar sua modesta dimensão em investimentos pesados no setor agropecuário. Tendo em vista que a pecuária é sua principal atividade no setor e o pilar de sua economia, constituindo quase 50% do volume de exportações anuais de carne, lã e peles, um grupo de pecuaristas uruguaios passou a semana em Mato Grosso do Sul a fim de conhecer as potencialidades do Estado em pecuária de corte.

A primeira parada dos produtores foi na Embrapa Gado de Corte, unidade de Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, localizada em Campo Grande-MS. No roteiro, debates sobre a pecuária nacional, programa de melhoramento de gado de corte, coleção de forrageiras, integração lavoura-pecuária e boas práticas agropecuárias (BPA). Nesse último assunto, os uruguaios foram às fazendas da região observar as ações do BPA e perceber seus impactos na propriedade.

"Sabemos que há diferenças climáticas, geográficas e financeiras, mas resolvemos visitar o Estado mesmo assim, por que temos noção do quanto Mato Grosso do Sul representa para o país quando se fala em pecuária e exportação e isso nos instigou a conhecer como o processo é feito", declara o uruguaio Gustavo Américo, porta-voz do grupo. A presença na Embrapa veio ao encontro dessa necessidade, visto que "há um interesse crescente dos pecuaristas em investir mais na integração lavoura-pecuária e nos sistemas mistos de produção e a forma como a Empresa organiza essas linhas de pesquisa despertou a curiosidade dos produtores", continua Américo.

Ele conta que, atualmente, com os novos investimentos do governo o país sai, aos poucos, da crise mundial que atingiu o Uruguai no ano passado. Em médio prazo, a recente política agropecuária, conforme Américo, confirmará o Uruguai como exportador da Comunidade Européia e nome forte no Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta). "Nossa área é consideravelmente menor que a do Brasil, mas 80% da carne que produzimos é para exportação, o consumo interno é pequeno e nosso rebanho bovino está, aproximadamente, em 11,7 milhões. Reduzimos 2 milhões, mas isso porque há um esforço em fortalecer a nossa agricultura e o reflorestamento de determinadas áreas".

A comitiva foi acompanhada pelos pesquisadores Antônio do Nascimento Rosa, Geraldo Ramos Figueiredo, Ezequiel Rodrigues do Valle, Liana Jan, Roberto Giolo e do difusor de tecnologia, Haroldo Pires de Queiroz.

Dalízia Aguiar (DRT/MS 28) Embrapa Gado de Corte dalizia@cnpgc.embrapa.brContatos: (67) 3368-2144 

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