26/06/09 |

Embrapa Amapá participa de audiência pública sobre agricultura familiar

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Durante os debates na Assembléia Legislativa do Amapá, na manhã de quinta-feira (25) enfocando questões relativas à agricultura familiar, extrativismo e pesca artesanal no estado, o chefe-geral da Embrapa Amapá, Silas Mochiutti, disse que esta empresa de pesquisa está empenhada na inclusão tecnológica envolvendo agricultores familiares por meio dos projetos de transferência de tecnologias. Ele citou o projeto desenvolvido junto às Escolas Famílias Agrícolas e Agroextravistas, que funcionam no Amapá com a Pedagogia da Alterância.

Nas Escolas Famílias, os alunos, na maioria filhos de agricultores, estudam em sistema de internato na escola por um período de quinze dias, e o restante do mês realizam atividades práticas nas áreas produtivas dos familiares. "Por meio de projetos de transferência de tecnologias, a Embrapa chega ao produtor para auxiliá-lo como obter uma melhor produção, com qualidade e possibilidade de agregação de valor comercial", completou Mochiutti. Também participou da audiência pública, a pesquisadora Ana Euler, que atua em projetos na Reserva Extrativista do Rio Cajari (Resex), voltados a avaliar produtividade e agregação de valor à castanha-do-brasil. Ela enfatizou a importância da formação da Câmara Nacional da castanha-do-brasil, formalizada na semana passada, em Brasília, envolvendo a participação de representantes de todos os setores que atuam na cadeia produtiva da castanha.

A audiência pública foi promovida pelo deputado Camilo Capiberibe (PSB) e estiveram presentes autoridades municipais, estaduais e federais, além de representantes de agricultores, pescadores e produtores de todos os municípios amapaenses. "Hoje, cerca de 63,7% dos produtos consumidos no Amapá são importados de outros estados", afirmou o deputado.

De acordo com a representante da secretaria de agricultura familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Lilian Hall, o Ministério busca gerar uma infraestrutura para garantir melhor qualidade de vida no meio rural. "O Ministério viabiliza assistência técnica, educação e formação para os produtores", explicou Lilian Hall, ressaltando a parceria do MDA e Embrapa. "A Embrapa entra com suporte técnico, por meio dos programas de transferência de tecnologias para os agricultores, contribuindo para que o trabalhador obtenha melhor aproveitamento em sua produção", disse Lilian Hall.

A diretora da Diretoria de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Cláudia Calore, apresentou os planos prioritários para 2009/2010 para beneficiar populações e comunidades tradicionais. O projeto tem um orçamento de R$ 160 milhões, com expectativa da criação de 19 reservas extrativistas, e 33 mil ligações de energia elétrica para o meio rural por meio do Programa Luz para Todos.

Dulcivânia Freitas (Mtb 1063/PBContato: (96) 4009-9511dulcivania@cpafap.embrapa.brcolaboração: Emanuel Costa

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