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Embrapa firma rede com Oepas para caprinocultura e ovinocultura no Nordeste

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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) consolidou na quinta-feira (9), em parceria com quatro organizações estaduais de pesquisa agropecuária (Oepas) do Nordeste e o Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec) do Ceará, a formatação da Rede de Inovação da Caprinocultura e da Ovinocultura no Nordeste.

A idéia será integrar os esforços das instituições envolvidas para ações conjuntas de pesquisa e inovação, de modo a impulsionar, nos dois setores, a qualidade dos produtos gerados, capacitação e associativismo dos produtores e a sustentabilidade ambiental nas cadeias produtivas, entre outros aspectos. A reunião para composição da rede aconteceu em Fortaleza (CE).

A Rede de Inovação terá um comitê gestor, formado pela Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE), que ficará na coordenação geral, Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI), Embrapa Transferência de Tecnologia (Brasília, DF), Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa), Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) e Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

Na organização da Rede, haverá a formação de comitês em cada estado do Nordeste e a composição de onze grupos de trabalho que se articularão para construção de projetos de pesquisa e inovação tecnológica em áreas escolhidas.

Na sexta-feira (10), a Rede entrará na pauta de discussão em nova reunião, desta vez com a presença de representantes do Banco do Brasil e Sebrae. A intenção é discutir as principais linhas de convênio de cooperação técnica entre as instituições para inserção da Rede no âmbito do Programa de Inclusão Produtiva da Ovinocaprinocultura no Semi-Árido.

Para o pesquisador Wandrick Hauss, assessor da presidência da Emepa, a formação da rede é uma "oportunidade ímpar" de se atingir bons resultados. "A Embrapa tem feito um trabalho excepcional, ao conduzir a organização dessa rede em nível nacional,", elogiou ele.

A zootecnista Salete Moraes,  pesquisadora da Embrapa Semi-Árido, acredita que o trabalho em redes é uma alternativa para maximizar a atuação de instituições de pesquisa. "Os custos e os esforços são divididos e você garante eficiência na transferência de tecnologia", afirmou ela, que será a articuladora do comitê estadual de Pernambuco.

A reunião entre Embrapa e Oepas nordestinas teve como convidado o pesquisador da Embrapa Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP) Paulo Cruvinel, que coordenou os trabalhos nos dois dias de reunião e colaborou na metodologia para formatação da Rede. "A atuação em rede tem um diferencial de você poder integrar capacidades e competências. No caso desta, percebi uma visão estratégica, traduzida na formação de um comitê gestor multi-institucional. A expectativa é que seja uma ferramenta inovadora, que possa garantir fatores como melhor renda e sustentabilidade ambiental aos beneficiados", ressaltou ele.

Rede de Inovação

Além do comitê gestor e dos comitês estaduais, a Rede de Inovação da Caprinocultura e da Ovinocultura no Nordeste terá grupos de trabalho em onze áreas. São elas: Alimentação e Nutrição Animal, Coleta Apropriação, Disponibilização do Conhecimento e Tecnologia, Forragicultura, Gestão do Negócio, Meio Ambiente, Melhoramento Genético, Recursos Genéticos, Reprodução Animal, Sanidade Animal, Sistemas de Produção Sustentável e Tecnologias para Agregação de Valor e Produtos.

A Rede contará ainda com a participação das unidades Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) e Meio-Norte (Teresina, PI) e com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).

Adilson Nóbrega Embrapa Caprinos e Ovinos MTb/CE 01269 JP adilson@cnpc.embrapa.br

Contatos:(88) 3112.7503

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