15/07/09 |

Pesquisadores da Embrapa Pantanal aprendem nova linguagem em estatística

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Utilizar em exemplos práticos a linguagem ‘R', a mais atual e largamente utilizada, para realizar análises em estatística multivariada. Este foi o objetivo do curso de estatística promovido na Embrapa Pantanal, realizado por profissionais do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), encerrado na sexta-feira (10). 

Com três semanas de duração, o curso foi dividido em dois módulos e foi organizado pelo pesquisador Guilherme Mourão, da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O primeiro módulo foi dado por Victor Landeiro e se concentrou na introdução à linguagem ‘R', que vem sendo bastante utilizada em estatística. O módulo de estatística multivariada foi realizado por Flávia Costa. 

Guilherme disse que foram realizadas 22 inscrições. A maioria, pesquisadores da Unidade. Mas também participaram docentes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), estagiários e ex-bolsistas da Embrapa Pantanal.

Linguagem nova

Landeiro explicou que a maior parte dos participantes do curso já teve contato com outras linguagens de programação para estatística, o que facilitou a absorção de novas informações sobre a linguagem ‘R'.  "A maior dificuldade é apenas a migração das linguagens utilizadas para a nova", disse.

Ele se mostrou satisfeito com o aproveitamento dos participantes. "A turma tem muito interesse e motivação para aprender os conceitos da nova linguagem, e o aproveitamento no curso foi muito bom".

O instrutor frisou a importância de todos manterem contato com a linguagem na prática após o curso para reter e aprimorar os conhecimentos.

Multivariada

O segundo módulo do curso foi bem prático e todos os exercícios foram feitos com uso da linguagem ‘R'. "O objetivo é que os usuários tenham condições de trabalharem sozinhos e programarem dentro dessa linguagem daqui em diante", disse Flávia. 

Segundo a instrutora, a ideia é ter a capacidade de visualizar, de maneira mais objetiva e sintetizada, padrões que se apresentam em muitas dimensões nos objetos estudados. "Isto não só torna mais ágil o trabalho do pesquisador, mas também facilita a comunicação das informações e resultados a um público não iniciado, de leigos ou cientistas que não são da mesma área", explica. 

Flávia exemplifica que, quando se realiza um estudo envolvendo muitas espécies, e se procura entender o impacto de um dado fenômeno sobre elas, é muito difícil conseguir visualizar o que acontece com cada uma individualmente. "Por meio da estatística multivariada, é possível obter um resumo dos padrões nas espécies, que chamamos de eixo multivariado, sintetizando um campo muito vasto de informações", esclarece. 

Pelo fato do curso ter sido intensivo, com oito horas diárias de instrução e exercícios durante dez dias, o aproveitamento, segundo Flávia, foi muito bom. "Tenho certeza de que os participantes terão condições de aplicar as ferramentas em seu trabalho. Pude perceber isso já dentro do curso e estou feliz com a performance de todos", concluiu.

Saulo Coelho Nunes (DRT/SE - 1065)Embrapa Pantanal (Corumbá/MS)Contato: (67) 3234-5800 – ramal 5807saulocoelho@cpap.embrapa.br

Mais informações sobre o tema
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