Orientações de como fazer uma composteira doméstica, uma fossa séptica biodigestora e também como preparar composto orgânico de forma simples e com materiais de baixo custo. Estas são as tecnologias sociais que a Embrapa vai divulgar aos participantes do I Simpósio Amapaense de Saneamento Rural Sustentável, realizado no período 22 a 24 deste mês, pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Macapá (AP). Toda a programação ocorre nas dependências da Embrapa Amapá, uma das instituições parceiras do evento. A abertura do Simpósio, na manhã desta terça-feira, 22/7, no auditório da Embrapa Amapá, reuniu gestores e técnicos das instituições envolvias no Simpósio e líderes de comunidades rurais. Durante os três dias serão tratados temas como a multiplicação e disseminação de tecnologias viáveis a serem aplicadas em comunidades quilombolas, ribeirinhas, indígenas e extrativistas. Participaram da abertura solene do evento, a Chefe do Departamento de Engenharia da sede da Funasa, em Brasília, Juliana de Senzi Zancul, o representante da Superintendência da Funasa no Amapá, Francisco Antônio Mendes, o chefe da Divisão de Engenharia de Saúde Pública, Reginaldo Picanço, e o Chefe substituto da Embrapa Amapá, Ricardo Adaime da Silva. O objetivo do Simpósio é capacitar técnicos e lideranças comunitárias para atuarem em suas comunidades como agentes multiplicadores em saneamento básico em áreas rurais e em comunidades isoladas. A Embrapa participa com demonstração de três tecnologias sociais viáveis para comunidades rurais do Estado do Amapá. O pesquisador Wilson Tadeu Lopes, da Embrapa de São Carlos (SP), participa do Simpósio ministrar palestra sobre fossa séptica e clorador de água, nos dias 22, 23, e 24 de julho. Na tarde do dia 24 (quinta-feira), a partir das 14 horas, Wilson Tadeu vai orientar os participantes do Simpósio na montagem de um protótipo da fossa séptica biodigestora, no pátio da Embrapa Amapá. A fossa séptica biodigestora é uma tecnologia que oferece solução sustentável para tratamento do esgoto humano em propriedades rurais. É de fácil instalação e baixo custo. Não contamina o solo e os lençóis freáticos e não gera odores desagradáveis. Faz parte desse sistema o Clorador Embrapa, um aparelho desenvolvido para facilitar a cloração da água nas propriedades rurais. O aparelho, acoplado ao reservatório, facilita o processo de cloração da água, eliminando o risco de contrair uma série de doenças. No dia 22/7, terça-feira, a analista da Embrapa Amapá, Julia Stuchi, vai realizar uma oficina de construção de composteira doméstica, usando potes de margarina, no pátio da Embrapa Amapá. A composteira doméstica é um mecanismo simples e barato para a transformação do lixo orgânico doméstico em um adubo de excelente qualidade. Os principais benefícios na construção da composteira doméstica são a redução do volume de lixo destinado aos aterros, gerando grande economia aos municípios, reciclagem de matéria orgânica e ganho de nutrientes para o solo. Na tarde de quinta-feira, 24/7, o pesquisador Wardsson Borges será responsável pela oficina de compostagem orgânica, no Campo Experimental da Fazendinha. A compostagem é o processo de transformação de materiais grosseiros, como lixo orgânico e estrume, em materiais orgânicos utilizáveis na agricultura. Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microorganismos do solo que têm na matéria orgânica, nutrientes minerais e carbono. A compostagem, usada principalmente na zona rural, é de extrema importância para o meio ambiente e para a saúde dos seres humanos. O Simpósio é realizado pela Funasa em parceria com a Embrapa Amapá, Embrapa Instrumentação (São Carlos-SP), Faculdade Meta, Densp, e empresas que comercializam produtos na área de saneamento. Claudia Cavalcanti – Estagiária de Comunicação da Embrapa Amapá Supervisão Dulcivânia Freitas – Jornalista DRT-PB 1.063/96 dulcivania.freitas@embrapa.br cpafap.nco@embrapa.br 0XX 96 4009-9587