Setembro/2008 - 3ª semana - Região Semiárido

Importante fonte de renda para os produtores do Semi-árido nordestino, o feijão-caupi pode ser comercializado na forma de sementes, grãos, secos e vagens ou grãos verdes. (feijão-verde) Popularmente conhecido como feijão-de-corda, sua produção tem se expandido também para o Centro-Oeste.

O pesquisador Maurisrael Rocha, da Embrapa Meio-Norte, que participa do Prosa Rural dessa semana, dá uma dica para o produtor que precisa decidir para que tipo de mercado deve direcionar sua produção: "aconselho que esses produtores visitem os pontos comerciais mais importantes de sua região, como os mercados públicos, as mercearias, os supermercados, para terem uma idéia do tipo de produto que podem explorar no seu cultivo".

Uma forma de aumentar o valor do produto é fazer o seu beneficiamento. Vender o feijão na forma de vagem verde é menos vantajoso. O melhor a se fazer é comercializar o feijão -verde debulhado e empacotado, pois isso agrega valor ao produto.

Existem ainda cultivares desenvolvidas especialmente para a região semi-árida do Nordeste: a BR-17 Gurguéia e a BRS Xique xique. A BR-17 Gurguéia é um feijão que tem como característica grãos de cor marrom. É uma cultivar muito produtiva e tem um valor mais alto no mercado do que a maioria das outras variedades comerciais. A BRS Xique xique é uma variedade muito tolerante à seca, além de ser rica em ferro, e zinco ou seja, mais nutritivo – algo importante para a população do semi-árido.

Para encontrar essas variedades o produtor pode se dirigir aos escritórios de negócios da Embrapa em Petrolina, Pernambuco ou na cidade de Imperatriz, no Maranhão. O produtor pode, ainda, procurar órgãos como o Conab e a Embrapa para esclarecer suas dúvidas.

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