20/10/07 |   Agricultura familiar  Agroecologia e produção orgânica

Prosa Rural - A importância e o cultivo de plantas medicinais

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Outubro/2007 - 4ª semana - Região Centro-Oeste/Sudeste

A natureza proporciona ao homem uma infinidade de plantas com valores medicinais. E a flora brasileira é uma rica fonte de ervas que podem auxiliar no tratamento e prevenção de vários males. Se nossos ancestrais contavam apenas com o conhecimento empírico, nós, hoje, dispomos de pesquisas científicas que comprovam as propriedades medicinais de várias plantas, atestando, em alguns casos, sua eficiência.

A pesquisadora Ana Paula Artimonte Vaz, do Escritório de Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia, em Campinas, participa do programa. Atimonte explica que cuidados o produtor precisa tomar para comercializar plantas medicinais: "Antes de qualquer iniciativa de plantio, o produtor tem que se informar sobre o mercado, saber o preço de venda, prazos de entrega, quantidade da demanda para saber se ele tem condições de atender a essas exigências". Antes de escolher o que cultivar, é preciso escolher as espécies mais adequadas à região de cultivo, lembra ainda a pesquisadora.

Há plantas em que o princípio ativo – a substância capaz de agir com efeito medicinal – varia de acordo com a idade e o estágio de desenvolvimento da planta. Por isso é  preciso saber o momento certo de coletar o material vegetal. "O produtor precisa escolher a espécie certa para cultivar e saber a sua origem. Por isso é importante buscar sementes num fornecedor idôneo", orienta Artimonte. Outra coisa importante é seguir uma série de boas práticas durante os procedimentos de cultivo e de colheita. O produtor deve tomar cuidados especiais com a qualidade da água, do solo e com a adubação e o uso de agrotóxicos deve ser evitado ao máximo.

Do ponto de vista do consumo, é importante ressaltar que, ao contrário do que muitos imaginam, algumas plantas fazem mal à saúde. Portanto, o uso de plantas medicinais não deve ser indiscriminado. Algumas espécies são muito parecidas e corre-se o risco de, por engano, ingerir uma  que é perigosa e não benéfica. Nunca se deve usar plantas para fazer chás sem que se tenha certeza de sua origem e seus possíveis efeitos. Ervas não são medicamentos. Nenhum tratamento deve ser feito sem o acompanhamento médico profissional.

Região Centro-Oeste/Sudeste

 

Frederico Olivieri Lisita
Embrapa Produtos e Mercado/ Embrapa Pantanal

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