Depois de 10 dias de atividades e abordagem de mais de trinta subtemas relacionados a cadeia produtiva da mandioca, o curso Boas Práticas Agrícolas do Cultivo, Processamento e Beneficiamento da Mandioca no Amazonas foi encerrado, na tarde de sexta-feira, 26, reunindo no Campo Experimental da Embrapa em Iranduba (AM) representantes das instituições realizadoras, Embrapa Amazônia Ocidental e o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), que fizeram uma avaliação positiva das contribuições desse curso. “Foi extremamente importante esse treinamento para que realmente a gente consiga melhorar a cadeia da mandioca hoje no Amazonas”, avalia o coordenador do Projeto prioritário da cadeia da mandioca, técnico do Idam Selmo Andrade. “Nós temos uma missão no projeto de mandioca de realmente aumentar a produtividade dessa cultura no estado do Amazonas e sair dessas 12 toneladas para chegar em produtividades muito maiores, porque nós sabemos o potencial que a cultura tem”, comentou, acrescentando que os técnicos puderam ver também diversas oportunidades com produtos que se pode obter das raízes de mandioca, além da farinha. “Eu não tenho dúvida que esse curso foi um marco para a Extensão porque foi um curso inédito na cultura da mandioca, no formato que foi, e os frutos serão colhidos posteriormente”, ressaltou Selmo Andrade. O pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Gilmar Meneghetti, membro da equipe de coordenação do curso, ressaltou que foram 10 dias de atividades intensas, de 15 a 26 de maio, em que se abrangeu todas as fases do ciclo da cultura, desde a coleta e preparo do solo, cultivo, manejo, boas práticas até o processamento final de produtos, dentro de uma visão ampla para mostrar oportunidades que podem ser trabalhadas pelos técnicos de Extensão Rural. Meneghetti destacou que o curso foi muito importante porque se trata de capacitação com tecnologias geradas pela Embrapa, sendo levadas aos técnicos de extensão rural, que irão levar aos agricultores nos municípios, fortalecendo esses elos. Também ressaltou que essa capacitação contribuiu para estreitar as relações entre as instituições Idam e Embrapa e possibilitar a ação conjunta posteriormente nos municípios. Ressaltou e agradeceu a colaboração de pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental, da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA), da Embrapa Arroz e Feijão (GO), além de profissionais do Idam, que ministraram as aulas e oficinas, que envolveram mais de trinta subtemas. O encerramento das atividades foi realizado no Campo Experimental Caldeirão, na tarde de sexta-feira, 26, com a presença do chefe-geral Everton Cordeiro, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia, Olenílson Pinheiro, a gerente de produção vegetal do Idam, Anecilene Buzaglo, e coordenador do Projeto prioritário da cadeia da mandioca, técnico do Idam, Selmo Andrade, além de demais técnicos do Idam e convidados.