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Embrapa firma parceria com Governo do MT para fortalecer a agricultura familiar do Vale do Rio Cuiabá

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Foto: Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá

Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá -

O termo de parceria assinado nesta terça-feira, dia 6 de junho, entre a Embrapa, o Governo do Mato Grosso e a Amaggi, formaliza o início de projeto que busca viabilizar ações para favorecer a permanência da juventude rural no campo e fortalecer a agricultura familiar da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá. O documento foi assinado no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, MT, pelos representantes das instituições envolvidas. 

Segundo levantamento do Governo do Mato Grosso, 10% dos habitantes desta região vivem na zona rural, sendo, a maioria, constituída por agricultores familiares e comunidades tradicionais, quilombolas e indígenas. Esses pequenos agricultores são responsáveis por 80% da produção de estabelecimentos rurais de hortifrutis como maxixe, mandioca, jiló, quiabo, abobrinha, feijão-de-vagem, tomate e frutos cítricos. No entanto, eles sofrem a pressão da concorrência de produtos provenientes de fora do estado. 

Um dos resultados previstos pela parceria é o desenvolvimento de planos de negócios participativos que impulsionem as atividades econômicas das produções agrícolas de 140 famílias dos municípios de 14 municípios da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá e entorno. Para isso, a equipe da Empaer-MT selecionará famílias que estão organizadas em associações ou cooperativas ligadas às cadeias da agricultura familiar, e conduzirá oficinas com eles. 

Para o governador Mauro Mendes, o projeto pode abrir caminhos mais eficientes para que estas famílias possam obter lucro a partir da sua atividade agrícola, fazendo com que esses alimentos cheguem à mesa da família mato-grossense. “Temos que transformar essas pequenas famílias em pequenos empreendedores. O espírito empreendedor tem que estar presente para que eles possam, tendo algum tipo de ajuda, encontrar o seu caminho e criar definitivamente uma independência dessas ajudas do Estado”, afirmou. 

O primeiro passo será realizar um diagnóstico da situação das famílias, com levantamento de dados que ajudem a perceber as potencialidades, e a enxergar possíveis meios para auxiliar a promoção de desenvolvimento sustentável da propriedade. 

A colaboração da Embrapa será importante nesta etapa, como informa a chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Territorial, Lucíola Magalhães. “Pretendemos fazer o diagnóstico, junto com a Empaer, levantando dados, entendendo qual o cenário atual e as características socioeconômicas dessas famílias; quais as demandas de infraestrutura e logística; e identificar gargalos e oportunidades para que o projeto alcance seu objetivo nas etapas futuras”, disse. 

Ela explica que a Embrapa congregará em uma mesma plataforma digital todos os dados sobre a região que atualmente estão dispersos em diferentes bases. A ferramenta, denominada Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da Baixada Cuiabana, sistematizará os dados em cinco quadros: natural, agrícola, agrário, socioeconômico e de infraestrutura. A tecnologia auxiliará os tomadores de decisão a definir ações prioritárias para a região. “A Embrapa será a grande âncora que vai ajudar toda a equipe do projeto com dados, informação e sistematização de tecnologias para apoiar as diversas fases do projeto”, resume.

Lucíola ressaltou que a Embrapa Territorial atuará como ponte de comunicação com outras equipes da Embrapa que puderem contribuir com o projeto, ou que puderem atender a possíveis demandas que surgidas nas oficinas com os agricultores.

Alan Rodrigues (MTb 2625/CE)
Embrapa Territorial

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