A Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas/TO) lançou um edital de licitação que visa selecionar uma empresa para vender lanches e almoço para um público de cerca de 230 empregados e colaboradores que frequentam o local. Os interessados têm até a próxima sexta-feira (28) para participar. O critério de seleção será o maior valor de aluguel ofertado, com lance a partir de 600 reais. Os participantes deverão acessar o site www.comprasgovernamentais.gov.br para concorrer. Todas as informações estão disponíveis no edital, publicado no portal da Unidade. Cinco empresas já demonstraram interesse e estiveram no centro de pesquisas, localizado no Lago Norte, para conhecer o espaço que será arrendado. “Segundo nossos cálculos, se o restaurante conquistar 30% do nosso público, o negócio torna-se economicamente viável”, informa o chefe de Administração, Luciano do Carmo Rocha. A área a ser arrendada compreende o espaço do balcão do refeitório e uma cozinha, onde já tem armários instalados. Há espaço para um fogão e uma coifa. A ideia é o fornecimento de lanches e almoço básico, pois não há muita estrutura para a montagem de uma cozinha industrial. “Talvez a empresa tenha que trazer a comida pronta, só para servir aqui, por exemplo”, pontua Rocha. O espaço onde estão as mesas e cadeiras, além dos banheiros, não será arrendado e caberá à Embrapa garantir lugares para os clientes do restaurante e aqueles que optarem por trazerem suas refeições de casa. Demanda antiga dos empregados O arrendamento do espaço é uma demanda antiga dos empregados. Na pandemia o assunto esfriou, mas com o retorno ao trabalho presencial, o tema voltou à pauta de importância da gestão da Unidade. Com a entrada de uma empresa para fornecer refeições, a Comissão de Qualidade de Vida (CQV), composta por empregados da Embrapa, terá um papel preponderante para monitorar a qualidade do serviço prestado. Como previsto no próprio edital, o fornecedor será avaliado e sua concessão só será mantida se a qualidade dos alimentos e do serviço prestado for aprovada. Os membros da CQV ainda vão definir a periodicidade das avaliações e como elas serão realizadas. Mas, na prática, a comissão se organizará para ouvir os usuários e aferir seu grau de satisfação. O preço praticado não será estipulado previamente pela comissão, mas o valor cobrado também será um dos critérios de avaliação da empresa. Tão logo a empresa assine o contrato, haverá uma reunião entre o estabelecimento e os membros da Comissão de Qualidade de Vida para estabelecer mais detalhes de como será o funcionamento e quais produtos serão vendidos, dentro do horário das 8h às 17h30, de segunda a sexta-feira.