27/07/23 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Pesquisa com parasitoide para controle biológico da mosca-da-carambola foi apresentada em evento latino-americano

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Foto: Clarice Rocha

Clarice Rocha - Pesquisadora da Embrapa Amapá apresentou dados e informações da pesquisa que utiliza parasitoide exótico no controle da mosca-da-carambola

Pesquisadora da Embrapa Amapá apresentou dados e informações da pesquisa que utiliza parasitoide exótico no controle da mosca-da-carambola

A pesquisadora Cristiane Ramos de Jesus, da Embrapa Amapá, apresentou informações referentes às pesquisas utilizando o parasitoide exótico Fopius arisanus para controle da mosca-da-carambola no Brasil, durante sua palestra no 17° Simpósio de Controle Biológico (Siconbiol) e 2° Simpósio Latino-Americano de Controle Biológico (Slacb).

O evento é realizado pela Embrapa Semiárido e Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), na cidade de Petrolina (PE) de 23 a 27 de julho. Este ano, atingiu um dos maiores públicos de todas as edições, ultrapassando a marca dos 900 inscritos, incluindo participantes de 17 países.

O parasitoide Fopius arisanus é um agente de controle biológico importado do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pela Embrapa em associação com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). “A introdução do parasitoide exótico Fopius arisanus (Hymenoptera: Braconidae) no Brasil com vistas ao controle biológico da mosca-da-carambola se apresenta como uma alternativa viável e promissora, especialmente em áreas de atuação estratégicas, como a faixa de fronteira e as áreas protegidas minimizando os possíveis impactos ambientais causados pelo controle químico da praga”, ressaltou a pesquisadora da Embrapa Amapá.

 

Praga quarentenária

A mosca-da-carambola é uma praga quarentenária com presença restrita aos estados do Amapá, Pará e Roraima, sob controle oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária. A praga causa danos não apenas na caramboleira, mas também na goiabeira, aceroleira, mangueira e jambeiro, entre outros de uma lista de 21 hospedeiros no Amapá. Originária do sudeste asiático, é considerada espécie invasora no Brasil, Suriname, República da Guiana e Guiana Francesa.

No Brasil, foi registrada em 1996 em Oiapoque, município do extremo norte do Amapá. Os estudos liderados pela Embrapa Amapá atendem demandas do Programa Nacional de Erradicação da Mosca-da-Carambola (PNEMC), coordenado pelo Ministério da Agricultura com o objetivo de promover pesquisa para segurança biológica e defesa zoofitossanitária da agropecuária e produção florestal brasileira. 

Dulcivânia Freitas (DRT-PB 1.063/96)
Embrapa Amapá

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