Uma ação da recém-empossada Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da Embrapa Hortaliças mobilizou dezenas de empregados e conscientizou centenas de motoristas que passavam pela DF-180, na porta da Unidade, sobre a importância de se evitar queimadas nesta época da seca no Distrito Federal, que costuma terminar entre setembro e outubro. A ação contou com a parceria da Isla Sementes, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar do DF. De acordo com Warley Nascimento, chefe-geral da Embrapa Hortaliças, a ação ganha importância nesta época do ano, porque a Unidade também corre risco de incêndios com eventuais queimadas nas propriedades rurais em volta. Além de orientações, os motoristas que passaram pela rodovia receberam pacotes de sementes fornecidos pela Isla. Verde Vivo O Corpo de Bombeiros do DF também elogiou a iniciativa e ressaltou que esse tipo de iniciativa vai ao encontro de ações desenvolvidas pela corporação, como a Operação Verde Vivo 2023. “O objetivo da operação é combater e prevenir incêndios florestais na região do Distrito Federal na época da estiagem. A operação consiste em uma série de atividades, incluindo ações de prevenção, conscientização da população sobre os riscos e cuidados com o fogo, além de ações de combate aos incêndios florestais, como o monitoramento constante das áreas de risco e a atuação de equipes de bombeiros no combate direto ao fogo”, informa a corporação. Parceria Em parceria com a chefia-geral da Embrapa Hortaliças, a CIPA está avaliando a possibilidade de fornecer informativos da Empresa para os bombeiros usarem na Operação Verde Vivo durante as visitas às propriedades rurais da região, tendo em vista que boa parte dos incêndios nesses locais começa com a queimada de restos culturais ou na preparação de pastagens. “Temos publicações na Embrapa que ensinam a lidar com essas questões sem usar o fogo”, explica Nascimento. Crime ambiental A Polícia Militar do DF ressaltou que provocar queimadas intencionalmente é crime previsto no artigo 54 da lei nº 9.605 (Crimes Ambientais), com pena prevista de até quatro anos de prisão, mais multa. “É criminoso e passível de prisão em flagrante delito o ato de causar poluição que coloque em risco a saúde humana ou segurança dos animais, ou destrua a flora. As queimadas além de gerar mal estar aos vizinhos, pode tomar uma proporção maior e causar danos à vegetação, aos animais e, em casos mais graves, até de queima de residências”, ressalta a corporação.