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Presidente da Embrapa participa de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar no Rio de Janeiro

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Foto: Aline Bastos

Aline Bastos - Lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar no teatro do BNDES, no centro do Rio de Janeiro

Lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar no teatro do BNDES, no centro do Rio de Janeiro

Com um aporte recorde neste ano, o Plano Safra da Agricultura Familiar foi retomado pelo Governo Federal e lançado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) no Rio de Janeiro no último dia 18. Entre autoridades, lideranças e representantes de movimentos sociais, participaram da solenidade, além do ministro Paulo Teixeira, a presidente da Embrapa, Sílvia Massruhá, e as chefes-gerais da Embrapa Agrobiologia, Cristhiane Amâncio, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Edna Maria Oliveira, e da Embrapa Solos, Maria de Lourdes Brefin.

O Plano Safra da Agricultura Familiar foi lançado oficialmente em junho, em Brasília, com o anúncio do investimento de recursos da ordem de R$ 77,7 bilhões. Na solenidade realizada no Rio, para uma plateia lotada de representantes de movimentos sociais e produtores rurais, na sede do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o ministro Paulo Teixeira destacou a importância da agricultura familiar para a erradicação da fome no Brasil e citou o papel da Embrapa como fundamental no processo. “A Embrapa dispõe das mais avançadas tecnologias do Brasil e do mundo e o que a gente quer é que o pequeno agricultor possa acessar essas tecnologias”, disse.

Tido como uma das prioridades do Governo Lula, o combate à fome é um dos motivadores para o implemento do Plano, que tem como vetor o incentivo à alimentação saudável e à sustentabilidade na agricultura. “Quem pode produzir os alimentos da cultura alimentar do nosso povo é a agricultura familiar, a diversidade alimentar”, apontou o ministro. “Esse é o nosso desafio: tirar o Brasil do mapa da fome, aumentar e diversificar a produção de alimentos e fazer uma transição agroecológica, a partir de um sistema alimentar sustentável”, assinalou.

Para a presidente Sílvia Massruhá, a Embrapa tem muito a contribuir para o Plano Safra da Agricultura Familiar e para as políticas públicas governamentais voltadas para o combate à fome, o desenvolvimento sustentável, a inclusão social e a proteção ao meio ambiente. “A Embrapa tem projeto em todas essas áreas”, afirmou. “Hoje, nosso portfólio de tecnologia atende 50% da agricultura familiar e 50% na área de grãos e outras commodities. A maioria de nossas Unidades em todo o Brasil tem trabalhos na área de agricultura familiar e precisamos nos aproximar do setor para disponibilizar essas tecnologias aos agricultores familiares”, completou.

Massruhá lembrou também que a Fixação Biológica de Nitrogênio é, ainda hoje, a tecnologia que gera maior lucro social no Balanço Social da Embrapa. “A nossa média sempre foi de, para cada real investido, R$ 12 retornarem para a sociedade. Porém, em 2023, com a crise dos fertilizantes, esse valor saltou para R$ 34 reais de retorno”, informou.

Liliane Bello (MTb 01766/GO)
Embrapa Agrobiologia

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