O chefe-geral da Embrapa Territorial, Gustavo Spadotti, foi convidado pelo Instituto Sagres e outras entidades para falar sobre a importância da Embrapa para a agropecuária e o desenvolvimento do Brasil, em reunião virtual realizada dia 30 de agosto. Em sua palestra, Spadotti trouxe à luz o contexto socioeconômico agroalimentar brasileiro nas décadas de 1950 e 1960, período em que o País importava a maior parcela dos alimentos consumidos por sua população. Após dar cores ao cenário daquela época, fase pré-Embrapa, ele contou como surgiu a ideia de tornar o Brasil em nação autossuficiente na produção de seus alimentos, e os estudos e as estratégias pensados, o que culminaria na criação da Embrapa. Spadotti também mostrou o segundo momento da Empresa, marcado pela implementação das Unidades da Embrapa, com destaque para as unidades de produto e ecorregionais. Ele encerrou sua participação com abordagens sobre as principais tecnologias desenvolvidas pela Embrapa, separando-as por atividades: na produção agrícola, ele destacou o sistema de plantio direto e a fixação biológica de nitrogênio; na pecuária, a integração lavoura, pecuária e floresta, a tropicalização de pastagens. Ele mostrou ainda o papel das geotecnologias na indicação de áreas mais aptas para os cultivos. “Esses trabalhos possibilitaram aumentar a área cultivada, a produtividade das culturas e a intensificação do uso da terra. E tudo isso apoia o desenvolvimento do País, com geração de empregos, de renda e do saldo positivo da balança comercial”, disse. Também participaram da palestra membros da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa de São Paulo (Fapesp), do Ivesp, da Sociedade Brasileira de Eubiose, e da Fundação Clovis Beviláqua