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Palestra Magna e homenagem marcam abertura do VII Encontro de Pesquisa e Inovação da Embrapa Agroenergia

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A Embrapa Agroenergia realizou na terça-feira (24), no auditório da Sede, a abertura do VII Encontro de Pesquisa e Inovação, com a participação de autoridades do Governo Federal, Poder legislativo e representante do setor privado e acadêmico.

O chefe geral da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso, deu as boas-vindas aos participantes, falando sobre a escolha do tema, bioeconomia e agricultura,que  está alinhado com a estratégia da unidade. “Este é um dos maiores encontros de inovação promovido pela Embrapa Agroenergia”, ressaltou Alonso.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, lembrou aos participantes que uma das prioridades dessa nova gestão é o fortalecimento das ações de bioeconomia, pensando na Amazônia, a inclusão sócio-produtiva dos pequenos e médios produtores e das comunidades locais. “Estamos trazendo para esses três dias de discussão da sustentabilidade, biocombustíveis e bioinsumos, temas importantes que apontam diretamente para a segurança alimentar, energética e climática. Massruha finalizou, convidando a rede Embrapa para a avançar nessa pauta, pois esse é hoje o nosso grande desafio”.

Representando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo e pesquisadora, Renata Miranda, destacou a relevância e contribuição deste evento para a construção de novas tecnologias e políticas públicas assertivas para o setor agropecuário brasileiro. 

Para o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Rodrigo Rollemberg, os investimentos em ciência e tecnologia transformam as oportunidades em vantagens. “Nós temos uma matriz energética limpa em comparação ao resto do mundo. Temos uma grande disponibilidade de água e capacidade científica e tecnológica. O que nós precisamos é transformar todas essas vantagens comparativas em vantagens competitivas e dar foco e convergência política a essa agenda”.

O deputado Sidney Leite (PSD-AM) representando o Poder Legislativo e o presidente-executivo da Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI), Thiago Falda, representando o setor privado e membro do conselho assessor da Embrapa Agroenergia, participaram da solenidade de abertura.

 

Homenagem

Na oportunidade o ex-ministro Roberto Rodrigues, atualmente professor emérito do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas recebeu homenagem pela sua visão e decisiva participação na criação da Embrapa Agroenergia, das mãos de Alonso e Massurhá, a placa de homenagem.

Rodrigues agradeceu a homenagem e em seu discurso, achou oportuno lembrar de três questões que afetam qualquer cidadão no planeta: segurança alimentar, segurança energética e segurança climática, que serão fatalmente resolvidas pelo agro global, e a que a agricultura tropical que vem sendo desenvolvida na américa latina, vai explodir, e nenhum país fez pela agricultura tropical o que fez o Brasil nessa mudança de planejamento da economia convencional e fez a ponte da  descarbonização respaldado pela ciência.

“Estamos fadados a liderar um projeto mundial que garanta alimento para o mundo inteiro e energia permanente no uso dessas tecnologias”, afirmou. Ao deixar o local, disse “o mundo está olhando o Brasil, com a certeza que vamos liderar este processo, o que falta é uma estratégia clara, de governo ou do estado brasileiro, para ganharmos o título mundial de energia sustentável”, foi a mensagem que deixou Rodrigues.

Foto: Embrapa Agroenergia


Palestra Magna

A programação iniciou com palestra magna do ex-Presidente da Embrapa e pesquisador da Embrapa Agroenergia, Mauricio Lopes intitulada “Explorando futuros possíveis e escolhas informadas para a bioeconomia no Brasil”, Maurício Lopes, abordou questões acadêmicas para lidar com o futuro por meio da ciência. 

“Que trajetórias podemos buscar lançando mão de ferramentas de estudos de cenários e modelagens avançadas para tentar discriminar os tipos de futuro (desejável, possível, plausível e provável) e trabalhar na direção que interessam mais para as pessoas, indústrias e negócios”, citando como exemplo a Agenda 2030 dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), como exercício de pensar futuros possíveis para que o mundo possa almejar um futuro alvissareiro, em horizontes mais longos”, acentuou Lopes. 

Lopes achou interessante, “que tudo que se falou pelos palestrantes na abertura em termos de bioeconomia, se encaixa perfeitamente na agenda de futuro e está alinhado com a agenda de sustentabilidade e, presente nas metas e indicadores grau de alinhamento é enorme e em toda esta agenda há o desejo de buscarmos formas de reinventar ou mudar o paradigma econômico corrente, que por razões diversas, nós todos concluímos que precisa ser reajustado e tratado, e em toda agenda percebemos esse desejo de consolidar uma visão , que uma nova economia é possível para produzir prosperidade econômica com melhoria ambiental e social e que a base de recursos naturais, pode gerar novas oportunidades”, concluiu  Lopes.

Para saber mais sobre o evento e a programação completa clique aqui

Foto acima: Elizabete Antunes

 

Elizabete Antunes (MTb 744/DF)
Superintendência de Comunicação

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