10/11/23 |   Estudos socioeconômicos e ambientais  Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação  Recursos naturais

Embrapa participa do 6º Brasil Investment Fórum

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Foto: Maria Clara Guaraldo

Maria Clara Guaraldo - Presidente Silvia participa de painel sobre Agrorrevolução

Presidente Silvia participa de painel sobre Agrorrevolução

A Embrapa participou, nos dias 7 e 8/11, no Itamaraty, da sexta edição do Brasil Investment Forum, o maior evento de atração de investimentos estrangeiros da América Latina, realizado em parceria entre Governo Federal, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Com o tema "Agrorrevolução, produtividade com sustentabilidade", a presidente Silvia Massruhá compôs um painel junto com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, além de representantes de empresas internacionais como Bayer e Croplife, e de representantes do BID e do Ministério de Investimentos da Arábia Saudita.

Em seu segundo dia de programação, foram realizados painéis com temas relevantes para a atração de investimentos para o país: sustentabilidade, venture capital, inovação e saúde e a inserção do Brasil no mercado internacional. Também foi destaque nesta edição do BIF uma maior presença de mulheres em seus painéis. Todas as temáticas contaram com a representação de pelo menos uma mulher. A maior participação feminina faz parte do compromisso assumido pela ApexBrasil pela equidade de gênero.

Entre os destaques da sua apresentação, Sílvia apresentou as tecnologias digitais desenvolvidas pela ciência agropecuária, para uma plateia de representantes nacionais e internacionais do agronegócio. Citou o estudo recente da Mackinsey que aponta a liderança do Brasil em duas grandes áreas no âmbito da agricultura global: Sustentabilidade e Agricultura de Precisão e Digital. 

“Isso mostra que o Brasil está sempre à frente já pensando nos temas de futuro. Junto com a questão da sustentabilidade, temos de trazer números, métricas e indicadores e só conseguimos fazer isso usando essas novas tecnologias digitais, incluindo aí a questão da rastreabilidade”, afirmou a presidente, lembrando que a agricultura digital e de precisão também é usada para trazer transparência ao sistema de produção. “Mostrar tanto para o consumidor interno quanto para o mercado internacional o quanto a nossa agropecuária é sustentável”, acrescentou.

Ela citou alguns exemplos, como a digitalização dos solos para o monitoramento, reporte e verificação de carbono na agricultura, uso de drones na agricultura e imagens por satélite. “Hoje temos muitas ferramentas”, explicou, destacando também outras tecnologias como a edição gênica, a biotecnologia, projetos na área de rastreabilidade, como o Sibraar que rastreia desde o fornecedor de insumos até a chegada do produto ao mercado. Além disso, a presidente citou os protocolos de produção de carne, leite, soja e café de baixo carbono. “Na Amazônia já recuperamos mais de 55 milhões de hectares usando novos tipos de pastagens e leguminosas nativas do país, conseguindo reduzir a emissão de 36% de gases de efeito estufa usando essas tecnologias. São resultados científicos validados”, afirmou.

Por sua vez, o ministro Carlos Fávaro anunciou o programa brasileiro de recuperação de pastagens que o Brasil pretende apresentar na COP 28, com destaque para a recuperação de 40 milhões de hectares. O programa contará com a participação da Embrapa.

“Vamos incorporar mais 40 milhões de hectares ao sistema produtivo usando áreas de pastagens degradadas. Áreas que estão no sistema produtivo já antropizado, mas que não rendem aquilo que deveriam render, mas têm um bom perfil. Dos 160 milhões de hectares de pastagens brasileiras, algo em torno de 30 milhões de hectares são de ótima qualidade, têm um bom manejo. Mas nós temos 40 milhões de hectares para serem recuperados”, informou o ministro ao público. 

E acrescentou: “A Embrapa fez todo o monitoramento, analisou a qualidade do solo, topografia, índices pluviométricos, logística mais adequada para a implementação da agricultura. São 40 milhões de hectares para serem incorporados nos próximos 10 a 15 anos, gerando mais produtividade, crescimento, empregos e garantia de produção de alimentos de qualidade para o Brasil e para os nossos parceiros comerciais”. Segundo ele, os recursos para a recuperação de pastagens degradadas virão do BNDES e do Banco do Brasil.

 

Participações no painel

Também participaram do painel Agrorrevolução, produtividade com sustentabilidade, Abdulrahman Bakir, diretor-geral para as Américas do Ministério de Investimentos da Arábia Saudita; Carolina Graça, Head de Sustentabilidade da Bayer Crop Science Latam; e Emily Rees, Presidente da Croplife. O debate contou com a mediação do diretor-executivo interino da Divisão Corporativa do Bid Investiment, Guilhermo Foscarini.

Saiba mais do evento acessando https://www.brasilinvestmentforum.com/

Maria Clara Guaraldo (MTb 5027/MG)
Superintendência de Comunicação (Sucom)

Contatos para a imprensa

Telefone: 61 3448 1516

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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