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Alexandre Alonso é reconduzido à Chefia-Geral da Embrapa Agroenergia

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O chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso, permanecerá à frente da gestão da Unidade por pelo menos mais dois anos, conforme decisão da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá. Pesquisador da Unidade desde 2011, Alonso ocupa a função de chefe-geral desde fevereiro de 2020.

No processo de recondução foram analisados o relatório gerencial apresentado pelo gestor, a pesquisa de percepção encaminhada à força de trabalho e os resultados obtidos no período 2021 – 2023. Também passaram por análise os indicadores de produtividade, eficiência, eficácia e efetividade da Unidade - todos considerados excelentes pela Diretoria-Executiva (DE). Além da análise documental, Alonso também foi sabatinado por toda a DE no dia 17 de novembro.

A portaria de recondução, que pode ser acessada aqui, foi publicada ontem (27) no Boletim de Comunicações Administrativas (BCA) nº 57.

"Foi com grande serenidade, satisfação e alegria que recebi o resultado do processo de recondução. Penso que é um claro reconhecimento do trabalho que eu venho realizando nos últimos anos na Chefia-Geral. E mais que isso! Penso que esse resultado é um reconhecimento do trabalho de toda a Unidade. Agradeço a presidente Silvia e toda a Diretoria pela confiança e pela oportunidade de continuar liderando a Embrapa Agroenergia”, afirmou Alonso sobre o resultado.

O gestor comentou também sobre a perspectiva de trabalho para o próximo biênio.

“Estou animado pelos próximos anos. Temos um novo concurso público em andamento - que ajudará a renovar nossa equipe - e no próximo ano começam os investimentos do novo PAC na Unidade. Além disso, temos um foco de atuação bem definido em nosso PEU e em nossa agenda. Uma agenda que, aliás, dialoga com temas tão urgentes e importantes para nosso país como a transição energética, os biocombustíveis avançados, a bioeconomia, os bioprodutos e bioinsumos, a neoindustrialização verde, a descarbonização, e a economia circular dentre tantos outros. Penso que a agenda da Embrapa Agroenergia é hoje bastante relevante. Nosso potencial de geração de impacto para a sociedade é enorme. Por isso não podia estar mais animado com a recondução”, disse.

 

Equipe executiva permanece

A atual equipe executiva de gestão permanecerá à frente dos cargos adjuntos pelos próximos anos, confirmou Alonso.

"Em time que está ganhando não se mexe, diz um famoso ditado popular. Considero que a Patrícia Abdelnur (Transferência de Tecnologia), a Patrícia Kalil (Administração) e o Bruno Laviola (Pesquisa e Desenvolvimento) têm feito excelentes trabalhos à frente de suas respectivas áreas. Além disso, são amigos e pessoas da minha mais inteira confiança pela dedicação, empenho e lealdade. Sendo assim, eles seguirão à frente das chefias-adjuntas da Unidade".

Sobre os direcionamentos estratégicos e táticos para o próximo período de gestão (2023 - 2025) Alonso disse que há ajustes a fazer tanto em PD&I quanto em áreas de suporte. Com relação às áreas finalísticas, o gestor apontou que será necessário dar maior foco no desenvolvimento, validação e transferência de tecnologias, devendo estar atentos às demandas e oportunidades decorrentes do momento que vivemos.

“A pauta da sustentabilidade nunca foi tão premente. Transição energética, biocombustíveis avançados, bioeconomia, bioprodutos, bioinsumos, neoindustrialização verde, descarbonização e circularidade são temas quentes nos quais a Unidade precisa dar sua contribuição. Devemos nos concentrar nesses temas. Uma nova revolução está em curso em nossa agricultura e em nossa indústria e temos que ser protagonistas nela. Precisaremos, assim, nos dedicar cada vez mais a prototipar, testar, escalonar e validar novas tecnologias que ‘mudem o jogo’ nos mercados em que atuamos. Que ‘mudem o jogo’ para o país. Isso significa nos dedicarmos mais no D que no P do P&D.”

Alonso também comentou sobre a importância da Unidade Embrapii na Embrapa Agroenergia.

“A Unidade Embrapii será ainda mais fundamental neste momento. Precisaremos também dedicar grande esforço para que os protótipos validados de novas tecnologias sejam posteriormente negociados/transferidos ao segmento produtivo. Somente assim poderemos ao mesmo tempo gerar impacto e rentabilizar nossa P&D”.

Quanto às áreas de suporte, Alonso destacou que é preciso continuamente buscar eficiência operacional. "Ao sermos mais eficientes, liberamos tempo para nos dedicar à nossa missão e à nossa visão" explicou o gestor.

 

Diálogo com a equipe

Por fim, Alonso aponta que a gestão da Unidade buscará ampliar os canais de diálogo e escuta com toda a equipe.

"No ano passado, tivemos uma série de iniciativas que buscam colocar nossos colaboradores no centro de nossa estratégia. A iniciativa ‘Bate papo com a gestão’ - que será retomada - foi a primeira ação nesse sentido. No ano corrente implementamos novos canais de diálogo no Google Workspace, e criamos momentos para que pudéssemos de forma coletiva e colaborativa discutir nossa estratégia e nossas ações, como por exemplo os workshops de revisão do PEU - iniciado em 2022 - e de acompanhamento da nossa programação - iniciado este ano".

O gestor também afirmou que novas iniciativas voltadas à qualidade de vida serão também implementadas nos próximos anos. “Esperamos, assim, criar um ambiente leve e colaborativo, além de ampliar o senso de pertencimento e o engajamento de nossos colaboradores com a agenda da Unidade", concluiu.

 

Embrapa Agroenergia: vetor da bioeconomia sustentável

A Embrapa Agroenergia, um dos 43 centros de pesquisa da Embrapa, foi criada em 24 de maio de 2006, como uma ação do Plano Nacional de Agroenergia (PNA). No início, foram estabelecidos projetos para o Centro de Pesquisa dentro dos quatro eixos estabelecidos pelo PNA: Etanol, Biodiesel, Florestas Energéticas e Coprodutos e Resíduos.

Em seus primeiros anos, a Unidade articulou projetos de P&D com outras Unidades da Embrapa, e com universidades, institutos de ciência e tecnologia (ICT) e empresas. A partir de 2010, com a inauguração do edifício sede da Unidade e de seus modernos laboratórios temáticos, a Embrapa Agroenergia passou a ter ações próprias de Pesquisa e Desenvolvimento, ampliando sua atuação para a química e a tecnologia de biomassa, sem deixar de lado os biocombustíveis.

Em 2016, o Centro de Pesquisa reorganizou suas ações em quatro novos eixos: Biomassas para Fins Industriais, Biotecnologia Industrial, Química de Renováveis e Materiais Renováveis, visando estabelecer um posicionamento com foco no desenvolvimento da bioeconomia, em duas grandes vertentes: biocombustíveis/agroenergia e bioprodutos/químicos renováveis. Nesse período também ocorreu a revisão do modelo de negócios, e a Embrapa Agroenergia passou a atuar estrategicamente orientada para realizar inovação aberta, codesenvolvendo e cocriando junto com os parceiros soluções tecnológicas para problemas concretos do mercado.

Naquele mesmo ano, a Embrapa Agroenergia foi credenciada como a primeira Unidade da Embrapa na Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), com o objetivo de realizar pesquisas com parceiros do setor industrial. Em agosto de 2021, houve o recredenciamento pela Embrapii, para desenvolver projetos com o setor industrial em Bioquímica e Química de Renováveis. O escopo de atuação foi ampliado e a Unidade passou a poder fechar parcerias nas áreas Tecnologia da Biomassa e Química de Renováveis.

O programa de P&D da Embrapa Agroenergia atualmente está focado no desenvolvimento de biomassas e em processos químicos, bioquímicos e biotecnológicos para a produção de biocombustíveis e bioprodutos, tais como os bioinsumos.

Em sua trajetória de 17 anos, a Embrapa Agroenergia se estabeleceu como um vetor da bioeconomia sustentável. As novas tecnologias de alta performance para os mercados de biocombustíveis, bioenergia, bioprodutos para aplicação industrial e bioinsumos agrícolas desenvolvidas pelo Centro são uma contribuição clara e direta para a descarbonização da economia e para a transformação das cadeias de produção do País.

Conheça mais sobre a Embrapa Agroenergia aqui.

Chefe-geral está na Embrapa desde 2011

Alexandre Alonso é graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras – UFLA (2006), e tem mestrado (2008) e doutorado (2010) em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Viçosa - UFV. É pesquisador da Embrapa Agroenergia desde 2011 e, desde junho de 2021, é o chefe-geral da Unidade, cargo no qual estava atuando desde fevereiro de 2020 como chefe-geral substituto.

Antes de assumir a Chefia-Geral, o gestor atuou entre os anos de 2014 a 2016 como chefe-adjunto substituto de Pesquisa e Desenvolvimento e, entre 2016 a 2020, como chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia.

Paralelo ao seu trabalho na Embrapa, Alonso também atua em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação orientando alunos de pós-graduação nos programas de Agroecologia da Universidade Estadual de Roraima (UERR), Biotecnologia Vegetal e Fisiologia Vegetal da UFLA, e Agronomia da Universidade de Brasília (UnB), onde leciona disciplinas relacionadas às áreas de Genética, Genômica, Recursos Genéticos e Melhoramento de culturas energéticas. É, também, professor colaborador no curso de mestrado profissional em Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Márcia Cristina de Faria (MTb 24.056/SP)
Embrapa Agroenergia

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