24/11/23 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Embrapa Agrobiologia assina acordo e ingressa na Rede Lusófona de Microbiologia

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Foto: Gustavo Porpino

Gustavo Porpino -

A Embrapa formalizou recentemente um acordo de cooperação técnica com uma série de instituições internacionais de ciência e tecnologia de língua portuguesa para formação da chamada Rede Lusófona de Microbiologia, com o intuito de atuar no estudo, na preservação e na bioprospecção de recursos microbiológicos. A Rede está sendo organizada pela Coleção de Culturas de Bactérias da Universidade de Coimbra (UCCCB) e conta com a participação de dez instituições de diferentes locais do mundo.

O pesquisador da Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ) Jerri Zilli é o representante científico da Embrapa na Rede. “A grande vantagem da participação da Embrapa nessa rede é que, além de participarmos de projetos em parceria para desenvolver pesquisa, também podemos compartilhar informações e fazer o intercâmbio tanto de estudantes como de materiais genéticos”, explica.

Os principais objetivos estipulados pela Rede Lusófona de Microbiologia são:

  • O reconhecimento da importância dos microrganismos em novas soluções de base biológica enquanto ferramentas para a resolução dos principais problemas enfrentados pela sociedade (saúde, alimentação, ambiente e energia), contribuindo efetivamente para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU;
  • O reconhecimento da importância das coleções de recursos microbiológicos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que é promotora de políticas para melhorar o bem-estar económico e social em nível internacional;
  • A conservação da biodiversidade e de recursos genéticos como definidos na Convenção sobre Diversidade Biológica (1992) e no protocolo de Nagoya (2010);
  • A preservação dos solos para a produção de alimentos;
  • A contribuição da descoberta de novas biomoléculas para a área da saúde através da biotecnologia;
  •  A busca por soluções de biorremediação e base natural para a preservação e recuperação do meio ambiente.

De acordo com as diretrizes do acordo, os membros da Rede têm autonomia para desenvolver ações para o alcance desses objetivos conforme a demanda e a necessidade de onde estão localizados. A Embrapa, como um dos principais integrantes da entidade, é responsável por levar possíveis demandas e sugestões do Brasil, juntamente com as outras duas instituições brasileiras participantes – a Universidade de São Paulo e a Universidade do Estado de Santa Catarina.

Para Zilli, o acordo é apenas a primeira etapa do desenvolvimento da Rede Lusófona de Microbiologia no Brasil e no mundo, tendo sido formada de modo voluntário pelas instituições que demonstraram interesse. A primeira reunião científica da Rede está marcada para o próximo dia 30, quando Jerri representará a Embrapa com uma apresentação institucional sobre os trabalhos na área de microbiologia.

Fazem parte da Rede Lusófona de Microbiologia a Embrapa, a Universidade de Coimbra, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, a Universidade de Cabo Verde, a Universidade Eduardo Mondlane, a Universidade Rovuma, a Universidade Politécnica, a Universidade Agostinho Neto, a Universidade de São Paulo e a Universidade do Estado de Santa Catarina.

Liliane Bello (MTb 01766/GO)
Embrapa Agrobiologia

Contatos para a imprensa

Colaboração: Yasmin Alves (Estagiária de Jornalismo)
Embrapa Agrobiologia

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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