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Pacto pela sustentabilidade na agricultura

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Divulgação - Acordo assinado entre a Embrapa, Banco do Brasil e CCGL

Acordo assinado entre a Embrapa, Banco do Brasil e CCGL

A Embrapa, o Banco do Brasil e a Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL) assinaram um Termo de Cooperação que prevê o fomento à produção sustentável para a agricultura. O acordo prevê ainda a disponibilização de soluções financeiras e de crédito para implementação dos projetos de investimento.

O Banco do Brasil, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL) firmaram acordo de cooperação para fomentar o desenvolvimento e a adoção das boas práticas de manejo em produção de grãos, de forma a incentivar a sustentabilidade e beneficiar agricultores familiares. A cerimônia de assinatura foi realizada no dia 19 de dezembro de 2023, durante a solenidade em comemoração aos 50 anos da Embrapa, que reuniu na sede da empresa, em Brasília/DF, autoridades do Governo Federal e dirigentes de organizações do setor agropecuário.

Pelos termos do acordo, haverá disseminação de conhecimentos e assistência técnica estruturados e a viabilização de estratégias para recuperação de áreas degradadas, buscando melhoria da qualidade biológica, física e química dos solos e redução dos riscos na atividade dos produtores rurais. Além disso, a cooperação também prevê soluções financeiras e de crédito para a implementação dos projetos de investimento associados a essas iniciativas.

Todas essas medidas estão alinhadas com o recente programa do Governo Federal de conversão de áreas degradadas para sistemas de produção agropecuárias e florestais sustentáveis, contribuindo para o aumento da produção, a segurança alimentar, a preservação do meio ambiente, e a resiliência a adversidades climáticas, entre outros benefícios para o País.

O Banco do Brasil foi representado por Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, para quem “a parceria reforça o protagonismo histórico do BB e da Embrapa em atuações conjuntas na viabilização de soluções inovadoras para a inclusão produtiva e a sustentabilidade na agropecuária do Brasil”.

Para Silvia Massruhá, Presidente da Embrapa “o acordo de cooperação formalizado para recuperar áreas degradadas com produção sustentável de alimentos é o início de um grande movimento nacional para expandir a produção agropecuária sem a derrubada da floresta nativa”.

O presidente da CCGL, Caio Vianna, destacou a Operação 365, desenvolvida pela Rede Técnica Cooperativa e pela Embrapa Trigo. “O programa sugere plantas sobre o solo 365 dias no ano, uma ferramenta para capturar CO2. Então, seja floresta ou cultura de valor econômico, precisamos ter plantas no solo 365 dias do ano, precisamos ter raízes melhorando a estrutura biológica e física do solo e podendo buscar a água que, em muitos momentos, nos falta, principalmente no Rio Grande do Sul, que sofreu com duas estiagens consecutivas. Acompanhamos, registramos e tabulamos produtores com diferentes manejos, obtendo resultados totalmente diferentes', disse Vianna. O presidente da CCGL ressaltou a parceria das cooperativas do RS, da Embrapa e do Banco do Brasil, destacando a importância da nova agricultura e da recuperação e potencialização do solo. O termo assinado também prevê a adoção da tecnologia conservacionista, assistência técnica obrigatória e a utilização da plataforma digital Smartcoop.

De acordo com o chefe-geral da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski, a parceria vai fomentar o desenvolvimento e a adoção de boas práticas de manejo em sistemas sustentáveis de produção de grãos: “Vamos fazer um diagnóstico em diferentes modelos de produção de culturas anuais da Região Sul e propor melhorias para a qualidade dos solos, reduzindo impactos ambientais, com mais renda e menos riscos nas propriedades rurais”.

Segundo Jorge Lemainski, o Banco do Brasil será responsável pelo aporte financeiro para movimentar o programa, enquanto a CCGL e a Embrapa desenvolvem ações de transferência de tecnologia, como cursos e treinamentos, além da coleta e interpretação das análises físicas e químicas do solo para determinar os indicadores de qualidade e os ajustes nas intervenções. “O programa inicia no Rio Grande do Sul, mas deverá servir de modelo para futuras intervenções também em Santa Catarina e no Paraná, voltadas à melhoria da qualidade dos solos cultivados com culturas anuais no Sul do Brasil”.

Joseani M. Antunes (MTb 9693/RS)
Embrapa Trigo

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