21/02/24 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Ecossistema de inovação para o agronegócio avança no Rio de Janeiro

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Foto: Aline Bastos

Aline Bastos - Da esquerda para a direita: Cesar Borges, Conselheiro do Grupo Caramuru Alimentos, Silvia Massruhá, Presidente da Embrapa e Antonio Alvarenga, presidente da SNA.

Da esquerda para a direita: Cesar Borges, Conselheiro do Grupo Caramuru Alimentos, Silvia Massruhá, Presidente da Embrapa e Antonio Alvarenga, presidente da SNA.

No dia 20 de fevereiro, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, participou de um encontro na Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) com lideranças do agronegócio e da inovação no Rio de Janeiro, e visitou o Snash – SNA Startup Hub, um ambiente de inovação e tecnologia voltado para o agronegócio, bioeconomia e sustentabilidade. Também participaram do evento o presidente da Embrapii, Francisco Saboya, a chefe da Assessoria do PAC-Embrapa e de Articulação com o Poder Executivo e SNPA (APACEX), Petula Ponciano, a chefe-geral da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Edna Oliveira e a chefe-geral da Embrapa Solos, Maria de Lourdes Brefin.

Constituído em 2021, o Snash tem a missão de conectar as startups com as grandes empresas, investidores, governo e institutos de pesquisa para impulsionar inovações, desenvolver soluções tecnológicas e alavancar negócios. Também a Embrapa, a partir dos seus três centros de pesquisa da Embrapa no Rio de Janeiro (Embrapa Agrobiologia, Embrapa Agroindústria de Alimentos e Embrapa Solos) lidera a iniciativa do PITEC Agro, um polo de inovação que visa fortalecer práticas agropecuárias, impulsionar a criação de empresas competitivas de base tecnológica, estimular os elos da cadeia do agropecuária de alto valor agregado no Estado do Rio de Janeiro e atuar junto a diferentes níveis de governo em prol da formulação de políticas públicas. “Acredito que há um grande potencial para a inovação ligada ao agronegócio no Rio de Janeiro, uma vez que existe competência acadêmica instalada em diversas áreas do conhecimento, como gás e energia. Precisamos nos unir cada vez mais para desenvolver os ecossistemas de inovação, como o Snash e o PITEC Agro, e fomentar parcerias público-privadas, a fim de consolidar a posição do Brasil como líder global em agricultura inovadora e sustentável”, afirma a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá. Ela conta que, há três anos, recebeu integrantes da SNA em Campinas (SP), quando era gestora da Embrapa Agricultura Digital, interessados em conhecer o Agtech, o primeiro ecossistema de inovação ligado ao agronegócio do Brasil. “Naquela ocasião, incentivamos a abertura deste hub, e hoje fiquei muito contente em ver como a ideia do Snash avançou e o projeto se desenvolveu, reunindo hoje mais de 130 startups de todo o País”, revela.

O presidente da Embrapii, Francisco Saboya, destacou em sua fala os 10 anos de atuação da instituição para o fomento da inovação na indústria brasileira. Neste período, foram mais de três bilhões de reais aportados em cerca de 2.200 projetos, resultando em 672 pedidos de propriedade intelectual. O setor mais impactado pelas inovações da Embrapii foi o agronegócio com 14% do impacto do investimento. “Diante do processo de desindustrialização no Brasil, entendo que não há outra saída para o País que não a inovação. Nesse sentido, é fundamental o papel desempenhado pela Embrapa e pelos ecossistemas de inovação ligados ao agronegócio”, conclui.

Aline Bastos (MTb 31.779/RJ)
Superintendência de Comunicação

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