12/03/24 |   Transferência de Tecnologia

Embrapa inicia projeto para mitigação do clima e da fome em território indígena

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Foi iniciado projeto baseado em Sistemas Agroflorestais para mitigação do clima e da fome no Território Indígena Arariboia, localizado no município maranhense Amarante. Primeiramente serão mapeados as necessidades das comunidades do território durante três eventos a serem realizados ainda no primeiro semestre deste ano, com o intuito de prospectar sistemas de produção agropecuárias de referências  mais adequadas para a realidade local.

A parceria será realizada com o Instituto Tukàn, Fundação Vale e a comissão de coordenação de lideranças e caciques do território indígena arariboia e terá a participação da União dos Agricultores Indígenas, do Governo do Estado do Maranhão, Funai e Governo Federal.

Da parte da Embrapa, coordenam o projeto o pesquisador Marcelo Arco-Verde, da Embrapa Florestas, e o analista Carlos Vitoriano, da Embrapa Cocais.  "A cooperação técnica entre Embrapa e instituições indígenas do Maranhão é de extrema importância. Vamos trabalhar juntos para levar soluções tecnológicas que contribuam para a resolução das comunidades a serem atendidas”, declarou Vitoriano.

Segundo o cacique e liderança indígena da TI Araribóia, Silvio Santana da Silva, presidente do Instituto Tukán, a reserva indígena precisa ter garantida a segurança alimentar e nutricional com preservação ambiental. A diretora executiva do Instituto Tukàn e pedagoga, Fabiana Guajajara, do Território Araribóia, ressaltou que, nas oitivas que realizaram, esses são os grandes problemas a serem enfrentados. “O nosso foco é conquistar soberania alimentar, por meio do fortalecimento da agricultura indigena. Mas temos de garantir também a preservação das nossas nascentes e da nossa terra, recursos naturais que geram o alimento e a vida”.

O Instituto Tukàn foi fundado em 2019 para atuar em defesa da Amazônia e buscar autonomia por meio da educação e da soberania alimentar, por meio do Centro de Saberes Tenetehar, que trabalha com educação bilíngue, em Tupi e português, para crianças, jovens e adultos de todas as idades e será ampliado para se tornar a primeira Universidade Indígena do Brasil. A instituição promove a educação, saúde, cultura, produção agrícola e preservação ambiental, com foco na integração e autonomia dos povos indígenas, principalmente da comunidade da T.I. Araribóia.

Flávia Bessa (MTb 4469/DF)
Embrapa Cocais

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Mais informações sobre o tema
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