13/03/24 |   Biodiversidade  Produção vegetal  Transferência de Tecnologia

Equipe do Instituto Perene visita unidade de referência técnica de recomposição do Cerrado no DF

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Foto: Ricardo Haidar

Ricardo Haidar - Durante a visita, técnicos visualizaram o plantio de mudas (à direita) e o de semeadura direta a partir de sementes de espécies nativas (à esquerda)

Durante a visita, técnicos visualizaram o plantio de mudas (à direita) e o de semeadura direta a partir de sementes de espécies nativas (à esquerda)

Cerca de 30 técnicos do Instituto Perene visitaram a Unidade de Referência Técnica em Recomposição da Vegetação Nativa do Cerrado, localizada na Fazenda Guzerá, no Distrito Federal. Na propriedade, eles puderam observar as áreas de recomposição de formações de savana, campo e floresta. A visita, realizada no último dia 6, é uma das iniciativas de transferência de tecnologia da Embrapa Cerrados e integra as atividades do Projeto FIP Paisagens Rurais.

O pesquisador Felipe Ribeiro, da Embrapa Cerrados, apresentou os resultados da pesquisa, destacando os plantios de mudas e semeadura direta realizados no local há mais de 10 anos. A equipe técnica da GIZ, parceira do projeto e composta por Caroline Arantes e Roberto Ogata, também participou da apresentação.

Responsável técnico do Instituto Perene, Ricardo Haidar destacou a importância do conhecimento adquirido durante as ações de recomposição, bem como a oportunidade de compartilhar os resultados com os profissionais do instituto, que assim puderam compreender o potencial do trabalho realizado por eles em projetos de recomposição ambiental.

“Esse esforço coletivo nos permite vislumbrar o futuro do que esses técnicos tem plantado nos últimos dois anos na orla do lago Paranoá. Os resultados da pesquisa visitados são fundamentais para demonstrar aos funcionários e aos financiadores o que os produtores rurais precisam fazer para que a regularização ambiental ocorra, incluindo a recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal", comentou.

A auxiliar de campo Paula de Oliveira Gomes enfatizou a importância da visualização antecipada do desenvolvimento da recomposição e recuperação das áreas, utilizando o conhecimento gerado pelo Projeto Paisagens Rurais para aprimorar o trabalho: “Aqui, consigo prever os resultados das atividades que realizo no campo hoje. Entendo como realizar cada etapa de forma correta e como podemos garantir a qualidade do trabalho. Ter conhecimento técnico sobre nossas tarefas é crucial para alcançar resultados de qualidade", afirmou.

Ela destacou, ainda, o papel das mulheres no serviço de plantio de espécies nativas. "Muitas pessoas pensam que esse trabalho exige força, mas, na verdade, trata-se mais de técnica que de força. Aprender a manusear corretamente cada equipamento torna tudo mais fácil. Por exemplo, no caso da cavadeira, basta utilizar o próprio peso da ferramenta para abrir o buraco e remover a terra. Estamos aqui para destacar o papel de cada uma de nós, mulheres, nessa importante tarefa de recomposição."

O auxiliar de campo Raimundo Nonato Aguiar Garcez ressalta a importância da aprendizagem obtida na visita: "Aprendemos a manejar corretamente sementes e mudas para o plantio. Além disso, foi revelador observar o processo de crescimento de uma floresta com espécies nativas e compreender que isso demanda tempo”, disse, acrescentando que pretende aplicar os novos conhecimentos no cotidiano de trabalho.

“Carregar consigo a grande responsabilidade que temos na recuperação da vegetação nativa é fundamental. Devemos manter o foco no futuro em relação ao que estamos plantando agora, visualizando a possibilidade de, um dia, ver uma árvore crescida a partir das sementes que estamos plantando hoje", finalizou.

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