26/04/24 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação  Agricultura de Baixo Carbono

Pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo recebe Insígnia Jöhanna Dobereiner de Liderança Científica

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Foto: Divulgação

Divulgação - Insígnia Jöhanna Dobereiner sendo entregue, pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à pesquisadora Christiane Paiva, da Embrapa Milho e Sorgo

Insígnia Jöhanna Dobereiner sendo entregue, pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à pesquisadora Christiane Paiva, da Embrapa Milho e Sorgo

A pesquisadora Christiane Paiva, da Embrapa Milho e Sorgo, recebeu, durante a cerimônia realizada no dia 25 de abril em comemoração ao 51º aniversário da Embrapa, na Sede da Empresa, em Brasília-DF, a Insígnia Johanna Döbereiner de Liderança Científica. A atuação da pesquisadora na área de microbiologia do solo a levou a pesquisas que culminaram no lançamento dos produtos comerciais BiomaPhos (em parceria com o Grupo Simbiose Agro/Bioma), Omsugo ECO e Omsugo P (parceria com a Corteva Agriscience) e SolubPhos (nos Estados Unidos, pelo grupo Simbiose Agro). São bioinsumos solubilizadores de fósforo, elemento vital para o desenvolvimento das plantas. Os resultados de sua aplicação aumentam a produtividade e a resiliência das culturas e reduzem a aplicação de produtos químicos fosfatados.

Christiane Paiva é a primeira pessoa a receber a Insígnia, instituída para reconhecer profissional da ciência e inovação responsável por um trabalho promissor, capaz de impactos positivos para a agricultura do presente e futuro. Segundo Christiane, o reconhecimento representa um grande avanço para as mulheres cientistas. “É uma honraria muito grande, representando os 100 anos da cientista Johanna Döbereiner, que foi uma grande mulher, uma microbiologista que trabalhou com microrganismos que trazem benefícios para a planta na área da fixação biológica, e ao mesmo tempo foi a grande pioneira que iniciou, que formou equipes para trabalhar com os microrganismos do solo”, afirma. Saiba mais sobre a mulher e cientista Johanna Döbereiner.

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Me sinto como uma “neta científica”

Christiane Paiva diz que se sente como uma “neta científica” da cientista Johanna Döbereiner. Na Embrapa Milho e Sorgo, o pesquisador Ivanildo Evódio Marriel foi um dos estudantes orientados por ela. “Me sinto como uma neta porque vivi muitos dos ensinamentos da doutora Johanna por meio dos meus orientadores, que me passaram seus conhecimentos. Ela é uma pessoa que admiro muito, que sempre me inspirei. Lembro que tinha um sonho em conhecê-la pessoalmente e quando a vi em um congresso em Caxambu ou em Cambuquira (sul de Minas Gerais), fiquei muito emocionada. É uma mulher especial, uma pessoa incomparável”, relata.

Christiane conta que, para sua carreira, a insígnia recebida é um prêmio diferente das outras homenagens, “por ser um título de uma mulher cientista como foi a doutora Johanna”. “Por todo o legado que ela deixou para a nossa agricultura, achei incrível a homenagem da Embrapa em citar que ‘sou uma aposta da Empresa para o futuro’, ao apostar nas novas tecnologias, na inovação, em tecnologias disruptivas e é claro que tenho muito ainda a contribuir. Esse reconhecimento representa um ânimo, uma vontade de prosseguir, e ser sim essa resposta para a Embrapa do futuro, para que venham mais e mais tecnologias e pesquisas importantes para o nosso País”.

Ouça um breve depoimento da pesquisadora sobre o potencial da tecnologia e o reconhecimento recebido pela equipe.

 

Depoimento da pesquisadora sobre o potencial da tecnologia e o reconhecimento recebido pela equipe

 

Guilherme Viana (MTb 06566/MG)
Embrapa Milho e Sorgo

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