A maior universidade da Austrália, a Queensland, vai retomar a parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Um novo memorando de entendimento entre as duas instituições deverá ser assinado ainda neste ano, conforme relata o coordenador de inovação e prospecção da Área de Relações Internacionais (ARI) da Embrapa, pesquisador Washington Silva.

Silva, que esteve reunido na manhã desta terça-feira (14 de agosto), com representantes daquela instituição, entre eles o vice-presidente para área internacional e de desenvolvimento, Trevor Grigg (o primeiro à esquerda, na foto) recebeu a boa notícia de que os pesquisadores australianos querem atuar junto com os brasileiros em temas como biotecnologia, agroenergia (genômica e melhoramento) e apomoxia (técnica para clonagem de plantas a partir de sementes).

"Uma minuta detalhada dos interesses dos australianos para elaborar o memorando já está na ARI para estudo", diz Washington Silva. "Temos pontos em comum e vamos estudar a proposta deles e, dentro de dois a três meses deveremos assinar o memorando", acrescenta Silva. Esta não é a primeira vez que a Empresa formalizará um acordo de cooperação técnica com a universidade australiana – um dos maiores centros de pesquisa da Austrália, com mais de 38 mil estudantes, sendo 6,4 mil deles de 120 países.

De acordo com Silva, em 2002 a Embrapa trabalhou em parceria com a Queensland. Agora, no entanto, novos temas (como agroenergia, por exemplo) constituem a lista que deverá constar no documento a ser formalizado entre as duas instituições. Para o coordenador de inovação e prospecção da ARI, a reunião deste dia 14 é resultado de uma longa negociação e intercâmbio de informações – reforçada, inclusive com uma visita da missão brasileira a instituições de pesquisa da Austrália, a última delas realizada no final de julho.

Deva Rodrigues (MTb/RS 5297)

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