01/07/03

Embrapa Roraima cria núcleos de pesquisa

A gestão de pesquisa e Desenvolvimento, na Embrapa Roraima (Boa Vista, RR), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, dá mais um passo à frente. A partir de agora a Unidade passa a trabalhar com núcleos temáticos. Comunidades Indígenas, Floresta & Agrofloresta, Lavoura e Produção Animal e Recursos Genéticos, são os quatro núcleos definidos e que estão em fase estruturação.

Com um portfólio de 29 projetos, os núcleos, segundo o pesquisador Haron Xaud, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Unidade, vão trabalhar num contexto mais organizado, dando ênfase a resultados. O objetivo é consolidar  trabalhos  em andamento,  fortalecendo projetos em rede com as demais Unidades e instituições parceiras.  "Com isso – diz o pesquisador – vamos poder  disponibilizar, num menor espaço de tempo, mais tecnologias e processos que possam mudar o perfil sócio-econômico do agronegócio  do Estado".

Dos quatro núcleos, apenas o de Comunidades Indígenas, a princípio, não terá ações de  pesquisa. Ele trabalhará em conexão com os demais núcleos, disponibilizando tecnologias e processos, para promover o desenvolvimento sócio-econômico, a melhoria da qualidade de vida e o resgate da cidadania dos índios. O trabalho respeitará as tradições culturais e aspirações das  comunidades envolvidas.

Para trabalhar diretamente com todas as ações de pesquisa, desenvolvimento, comunicação, negócios e transferência de tecnologias dos núcleos temáticos, a Embrapa Roraima  conta hoje com uma equipe técnica de 30 pesquisadores e sete técnicos de nível superior.

Perfil

O estado de Roraima está situado no extremo norte do País. Mais de 60 por cento de sua área  está na floresta amazônica. Com 15 municípios e 225.116 quilômetros quadrados, é o estado de menor população do Brasil. São 324.397 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE. Boa Vista tem pouco mais de 200 mil moradores. O estado apresenta uma densidade populacional de menos de 3 habitantes para cada 2 quilômetros.

Parte da maior reserva indígena brasileira, a dos ianomâmis, com 5,6 milhões de hectares, está em Roraima. Como ainda está em processo de desenvolvimento, é o estado que dá a menor contribuição ao Produto Interno Bruto – PIB  nacional, com 0,1 por cento.  A economia é ancorada no setor de serviços, que responde por 80 por cento do PIB estadual. Indústria, mineração e agroindústria, respondem por 15,2 por cento, enquanto que a agropecuária tem uma participação tímida: 4,2 por cento.   Arroz, milho, mandioca, laranja e banana, são os principais produtos agrícolas de Roraima. Na pauta de exportações, a madeira é a estrela maior da constelação, respondendo por 80 por cento, segundo ainda o Almanaque Abril 2003. Do total de 224.118 quilômetros quadrados, Roraima dispõe apenas de 12,6 por cento de áreas livres e aptas à agricultura. Desses 12,6 por cento, 918.027 hectares estão localizados em áreas de cerrado (savana), de acordo com um estudo da Embrapa, feito com base em consulta a relatórios do documento Zoneamento Ecológico-Econômico da Região Central do Estado de Roraima, feito pelo governo do Estado em 2002. Mais informações poderão ser obtidas com o pesquisador Haron Xaud, telefone (95) 628-4903 ou no E-mail: sac@cpafrr.embrapa.br.

  Fernando Sinimbu - 654 MT/PI. Embrapa Roraima Contatos: (95) 626-7125 - fernando@cpafrr.embrapa.br  

Tema: A Embrapa\Gestão 

Mais informações sobre o tema
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