01/05/01

Governo anuncia nova etapa da campanha para substituição de queimadas na agricultura

O Ministro da Agricultura e do Abastecimento, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, anunciou, na presença do presidente da República Fernando Henrique Cardoso, nesta sexta-feira, dia 4 de maio, a segunda etapa da campanha Alternativas para a Prática das Queimadas na Agricultura – 2001, durante a Feira Internacional de Tecnologia em Ação (Agrishow). Neste ano o programa vai atingir nove Estados brasileiros (Mato Grosso, Pará, Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia, Minas Gerais, Goiás e Rondônia), cinco a mais que no ano passado. "A meta é ampliar o alcance do programa para os municípios responsáveis por 85% das queimadas do país", anunciou o ministro Pratini de Moraes.

O número de queimadas no Brasil diminuiu 18,6% no ano passado, caindo de 116.445 (em 1999) para 99.768 (em 2000). "É evidente que a redução desses números não pode ser creditada somente à campanha", explicou Alberto Duque Portugal, diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), órgão responsável pela coordenação do programa. Ele lembrou que 2000 foi um ano com condições climáticas atípicas, com muita chuva no início e no fim do período tradicional de estiagem em grande parte dos Cerrados, fazendo com que muitos produtores não precisassem queimar pastagens ou lavouras. "Mas as queimadas diminuíram muito mais nos quatro Estados participantes da campanha do que em outras regiões. Em Mato Grosso, Maranhão, Pará e Tocantins a redução chegou a 24,5%, enquanto que no restante do país a diminuição foi de 8,6%", revelou Portugal.

As metas previstas para a campanha deste ano são bem mais ousadas. O número de municípios atingidos aumentou de 150 para 295, com o treinamento de 750 multiplicadores Pratini de Moraes anunciou que o primeiro curso de formação de multiplicadores do programa acontecerá no dia 15 de maio, em Tocantins. Participarão do curso técnicos, líderes rurais, agentes da extensão rural, professores da rede pública de ensino, representantes de cooperativas, de associações, de sindicatos e de ONGs. Os demais cursos serão realizados até o final do mês de julho.

A campanha é coordenada pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento, com suporte técnico da Embrapa e participação dos Ministérios do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), das Secretarias de Agricultura e do Meio Ambiente dos Governos Estaduais, das prefeituras municipais, ONGs, universidades, escolas agrotécnicas, cooperativas, associações de produtores, sindicatos, instituições de crédito agrícola, dentre outras entidades.

Tecnologia espacial garante o monitoramento das queimadas

A partir da preocupação com os efeitos do fogo no meio ambiente, começaram a surgir sistemas com o objetivo de monitorar, via satélite, a dinâmica mundial das queimadas. O Brasil é um dos poucos países do mundo que dispõe de um sistema operacional de monitoramento das queimadas. Há onze anos a Embrapa Monitoramento por Satélite (www.cnpm.embrapa.br) pesquisa e realiza o monitoramento orbital das queimadas em todo o país, com base na aquisição de dados do satélite NOAA/AVHRR.

Os programas computadorizados de tratamento das imagens orbitais garantem a detecção dos pontos de calor e sua localização geográfica. Dezenas de mapas de localização dos fogos são gerados semanalmente, no período de junho a novembro. Os dados do monitoramento são disponibilizados na Internet, sob a forma de mapas semanais, mensais e anuais www.cnpm.embrapa.br/projetos/queimada).

Embrapa ensina como substituir as queimadas nas pastagens

Na pecuária brasileira, é comum utilizar queimadas, principalmente na região dos Cerrados e da Amazônia Legal, para renovar ou recuperar as áreas de pastoreio, eliminar pragas e plantas daninhas e ainda para agregar nutrientes ao solo, oriundos do material vegetal queimado. À primeira vista, a pastagem rebrotada surge com mais força e melhor aparência do que a anterior. Mas, ao longo dos anos, essa prática provoca a degradação físico-química do solo e traz enormes prejuízos ao meio ambiente. Em pastagens cultivadas, a queima pode, inclusive, eliminar as forrageiras leguminosas.

O fogo pode ser substituído, com vantagens, pelo uso de tecnologias alternativas propostas pela Embrapa. Com a tecnologia certa, o produtor melhora o consumo da matéria seca disponível nas pastagens, estendendo sua utilização até o período crítico, evitando, assim, o risco de queimadas.

Misturar uréia pecuária ao sal mineral é uma boa solução

Para que essa tecnologia dê resultado, é fundamental dispor de pastagens com muita forragem, ou seja, bastante pasto seco. Ela é simples e de baixo custo. A mistura da uréia pecuária ao sal mineral fornece a proteína necessária ao animal (que ele não encontra na pastagem seca, cujo teor protéico é baixo) e ainda estimula o gado a aumentar o consumo de forragem. Com esse manejo, os animais podem ter ganho de peso. Além disso, se eles consomem maior quantidade de forragem na estação seca, menos ficará de sobra, e o pasto não mais precisará ser queimado para eliminar o excesso de material morto.

O produtor deve começar a misturar uréia ao sal mineral quando o pasto floresce e começa a secar e antes que os animais comecem a perder peso. A proporção correta é a seguinte: Primeira semana: misture 9kg de sal mineral com 1 kg de uréia pecuária; Segunda semana: misture 8 kg de sal mineral e 2 kg de uréia pecuária; Terceira semana: 7 kg de sal mineral e 3 kg de uréia pecuária; Quarta semana: 6 kg de sal mineral e 4 kg de uréia pecuária. É importante atentar que, se consumida em excesso, a uréia pecuária torna-se tóxica para os animais. Outros detalhes: a mistura deve ser fornecida sem interrupção aos animais até o início das chuvas e a uréia não deve ficar molhada no cocho, senão pode intoxicar o gado.

A mistura múltipla

A mistura múltipla é um suplemento alimentar para gado bovino, composto pela mistura de sal mineral com ingredientes que servem como fonte de energia (milho), fonte de proteína natural (farelo de soja) e fonte de nitrogênio não protéico (uréia). Para usar essa tecnologia também é necessário dispor de bastante pasto seco. Ela é mais completa do que a tecnologia da uréia, pois busca atender mais plenamente às exigências nutricionais dos animais. O ganho de peso obtido, com base na experiência de produtores do Cerrado, dá um retorno de até R$24,00 por hectare, em 120 dias.

Como preparar 100 kg de mistura múltipla Ingredientes Quantidade Farelo de algodão ou farelo de soja 15 kg Milho triturado (ou sorgo, milheto ou farelo de arroz) 27 kg Uréia pecuária 10 kg Fosfato biocálcico (ou superfosfato triplo) 16 kg Sal comum 30 kg Flor de enxofre 1,3 kg Sulfato de zinco 600 gr Sulfato de cobre 80 gr Sulfato de cobalto 20 gr

Utilizando melhor o feno

É uma tecnologia inteligente para ser usada quando as forrageiras começam a crescer muito e o produtor guarda o excesso produzido nas chuvas para ser usado na seca. Assim não será preciso usar o fogo depois nas pastagens. O feno pode ser preparado a partir de gramíneas ou de leguminosas, com trabalho braçal ou com máquinas. De qualquer forma, deve-se tomar cuidado para evitar a fermentação do material.

A silagem

É a conservação das plantas forrageiras por meio da fermentação sem oxigênio, feita em depósitos adequados chamados silos. A silagem é um excelente método para conservar a forragem e pode ser feita com vários tipos de plantas, como o milho, o sorgo, o capim-Napier e as forrageiras. Quando existe sobra excessiva de pasto, a silagem impede o acúmulo de matéria seca, que pode facilmente pegar fogo. Uma forma simples e de baixo custo de criar uma reserva alimentar para o período seco é subutilizar o pasto, no período de crescimento intenso, de modo que um excedente fique reservado para uso estratégico, em pé, na própria área – é o chamado feno em pé. É uma forma de deixar deliberadamente massa acumulada no campo, para ser usada durante a seca. O uso de aceiros e a localização das áreas para feno em pé longe das divisas da propriedade são imprescindíveis. O uso do feno em pé deve ser associado ao uso de uréia pecuária e sal mineral ou ao uso de mistura múltipla.

O banco de proteína mais a pastagem nativa

O Banco de Proteína é um sistema integrado, onde um pedaço da área da pastagem nativa ou cultivada é reservado para leguminosas forrageiras de alto valor nutritivo. O acesso dos animais aos bancos de proteína pode ser livre ou limitado ao longo do ano ou em determinadas épocas. Ele corrige a deficiência de proteína e fornece forragem de melhor qualidade aos animais. Com o emprego do banco de proteínas, a área de pastagem pode ser reduzida, sem haver prejuízos acentuados no peso final dos animais. Mas as duas maiores vantagens são: as pastagens nativas não precisam ser queimadas (com a carga animal adequada não ocorre acúmulo de macega ou forragem) e o aumento da produção (as fêmeas podem ser cobertas aos dois anos de idade e os machos têm maior ganho de peso). As leguminosas mais utilizadas são a leucena, o estilosantes, o guandu e a puerária.

Adubação de manutenção associada ao manejo de pastagens

Pode ser aplicada para pastagens cultivadas de Brachiaria e de Panicum. Consiste na aplicação anual (ou a cada dois anos) de fertilizantes solúveis de fósforo e potássio, em cobertura, no início da estação chuvosa. As quantidades de fertilizantes a serem aplicadas devem ser calculadas com base na análise do solo e recomendadas por um técnico da região, que conheça as características do solo e das condições de manejo animal da propriedade.

Pastejo rotacionado intensivo com adubação

A intensificação da pecuária via adubação possibilita o aproveitamento do excesso de forragem que, em outras situações, seria queimado. Permite, ainda, que a forrageira domine as ervas daninhas da pastagem, outra justificativa para as queimas.

Diversificando espécies forrageiras

Outra tecnologia simples e interessante é a diversificação de espécies forrageiras na propriedade. Ela permite ofertar maior quantidade de forragem, durante as chuvas, e ainda preserva aquelas que mantêm sua qualidade ao longo da estação do ano, para uso no período seco. Proporciona maior racionalização no processo de produção da forragem e são também reduzidos os riscos de pragas e doenças que podem assolar os cultivos de uma espécie. É uma prática que precisa ser amplamente difundida entre os produtores de todo o país. A forragem constitui-se em fonte alimentar indispensável para os rebanhos e pode ser convertida em produtos como carne, leite e lã, prevenindo e reduzindo a prática das queimadas.

Pastejo misto

O pastejo misto consiste no pastejo por mais de uma espécie de ruminante na mesma área de pastagem, permitindo a exploração de grande diversidade de espécies forrageiras presentes na pastagem nativa. Utilizando melhor as forragens, o produtor evita o acúmulo de biomassa seca.

Consórcio grão-pasto

O plantio do pasto consorciado com grãos, conhecido como Sistema Barreirão, tem-se mostrado técnica e economicamente eficiente como método de reforma de pastagens. Oferece capacidade de suporte animal muito superior e, simultaneamente, produz grãos com produtividade e qualidade. As culturas mais utilizadas nesse sistema são o milho, arroz, sorgo e milheto. As forrageiras são as Brachiarias, Andropogon e Panicum.

Manejo da Palhada

A integração do sistema lavoura/pecuária cresceu muito nos últimos anos, especialmente em regiões onde ocorre um período seco prolongado durante o ano. As vantagens acontecem nos dois sentidos: tanto para a lavoura quanto para a pecuária. A exploração tecnificada da agricultura produz uma quantidade maior de resíduos, que muitas vezes são eliminados com o fogo. A utilização da pecuária vem resolver este problema. O gado consome o resto de várias culturas, especialmente o milho, o arroz, a soja e o sorgo.

Controle das cigarrinhas-de-pastagens

A diversificação de pastagens com a utilização de gramíneas forrageiras resistentes às cigarrinhas é hoje a melhor alternativa de controle dessa praga e um dos fatores que contribui para reduzir a prática das queimadas. É uma proposição de baixo custo e de fácil adoção para o produtor. É bom lembrar que grande parte do problema causado pelas cigarrinhas no país é fruto de extensas monoculturas estabelecidas com gramíneas forrageiras de baixa resistência.

Controle de Carrapatos

A queima de pastagens para controlar carrapatos foi utilizada por muitos anos. Atualmente existem outras alternativas de controle dessa praga, como a rotação de pastagem, utilização de pastagem com poder de repelência e morte de larvas do carrapato, raças bovinas resistentes, descarte de animais mais infestados e utilização de agentes biológicos como fungos, bactérias e aves. Porém, o controle mais efetivo se faz por meio da utilização de produtos químicos (carrapaticidas). Recentemente foi lançada no mercado uma vacina contra o carrapato, que apresenta eficácia de 60%, mas ainda é considerada de alto custo.

Controle de plantas invasoras

As plantas invasoras, se não combatidas, competirão com as forrageiras por água, luz e nutrientes, contribuindo para a redução da produção de forragem e para a diminuição da capacidade de suporte da mesma. O produtor rural, na tentativa de controlar essas plantas, acaba usando a queima periódica das áreas, o que pode iniciar o processo de degradação das pastagens. Uma das alternativas é o método de controle manual, com o uso do enxadão na limpeza das pastagens. Ela não destrói o capim como a queimada, evita a poluição ambiental e contribui para o aumento do emprego no meio rural. Outra alternativa é o uso de herbicidas – uma alternativa um pouco mais complexa e que requer o acompanhamento de um técnico para orientar nas dosagens. Também não destrói o capim e possibilita o seu melhor desenvolvimento.

Plantio Direto

É a tecnologia que mais está crescendo no país e consiste em plantar as lavouras sem fazer o revolvimento ou preparo do solo, como tradicionalmente se faz, e com a presença de cobertura morta ou palha. A essência é ter palha ou cobertura no momento do plantio. As vantagens são inúmeras: a palha contribui para diminuir a erosão do solo, aumenta a infiltração de água no solo e controla as plantas invasoras. Ela leva o produtor a proteger sua área para que não ocorra a queimada.

Como reduzir queimadas nos sistemas de agricultura familiar na Amazônia

A queimada também é muito utilizada para preparar o solo para a agricultura. Muitos produtores, principalmente os pequenos, onde existe o chamado sistema de agricultura familiar, são responsáveis por boa parte dos focos de incêndio do país. A pesquisa brasileira desenvolveu também uma série de tecnologias alternativas para substituir o fogo e melhorar o negócio dos pequenos e médios agricultores.

Sistemas agroflorestais

O uso de sistemas agroflorestais (plantios envolvendo culturas alimentares e madeireiras) é uma importante alternativa de produção para pequenos e médios produtores. A principal vantagem é definir uma programação de plantio e colheita, permitindo ao agricultor manter um fluxo constante de renda durante todo o ano e, ainda, preservar boa parte da mata nativa que cobre seu terreno. Está dando muito certo na Amazônia, onde dois importantes projetos de exploração agroflorestal foram testados nos: um no município de Irituia, no Pará; e outro em Nova Califórnia, no Acre (Projeto Reca), com resultados econômicos e ambientais satisfatórios.

Manejo florestal

Além de gerar mais empregos que a pecuária, a exploração da madeira de forma responsável pode trazer outros benefícios: gerar mais renda para o Estado, mais empregos, controle do desmatamento da floresta e diminuição das queimadas. É preciso, porém, obedecer as leis que regulam o Código Florestal, replantar as árvores retiradas, mapear o estoque de árvores etc. Todas as informações necessárias para se fazer corretamente o manejo florestal estão disponíveis aos produtores junto aos técnicos de extensão mais próximos da propriedade.

Reflorestamento social

A Amazônia brasileira tem cerca de 55 milhões de hectares de áreas alteradas, onde podem ser plantadas espécies madeireiras, de crescimento rápido, para produção de celulose, madeira, laminados e carvão vegetal. O plantio deve ser feito nas áreas já derrubadas, especialmente naquelas que não deveriam ter sido desmatadas. Em locais de muito sol, algumas espécies são mais indicadas, como parapará, morototó, taxi-branco, castanha-do-pará, paricá e araracanga. Também é interessante utilizar fruteiras, para atender o consumo familiar, como a manga, o caju, a pupunha, o dendê, o cupuaçu, o açaí, o coco e diversas plantas medicinais.

A intensificação da exploração

O pequeno agricultor pode aumentar a produção de determinada área de sua propriedade sem utilizar a queimada, desde que tenha à disposição algumas tecnologias que melhorem o solo. O uso de corretivos (como o calcário), fertilizantes, máquinas e implementos adequados para ajudar a trabalhar o solo e sementes de boa qualidade são algumas das alternativas que permite que você explore o solo por mais tempo. Outras técnicas também são recomendadas. Na Amazônia, muitos produtores estão cultivando árvores leguminosas em área de capoeira, aumentando a produção de biomassa durante o período de pousio. Isso faz com que, em três anos, a biomassa produzida seja equivalente a uma capoeira tradicional, de cinco anos de idade. Outra tecnologia é a trituração da biomassa da capoeira. O material triturado serve como cobertura da terra, permitindo ao agricultor o plantio em outras épocas do ano.

Utilizando melhor corretivos e fertilizantes

Pequenos produtores precisam se organizar em cooperativas e associações para juntos tocarem mutirões e adquirir uma série de melhorias, como corretivos e fertilizantes. Assim evitam melhor as queimadas e usam tecnologias que permitem uma agricultura sustentável. Agricultores organizados poderão ainda reivindicar melhorias do Governo, programas de fornecimento de calcário, tratores, fertilizantes etc.Usar corretamente corretivos e fertilizantes faz o solo ficar mais produtivo por um período de tempo maior. É uma técnica recomendável tanto para produtos cultivados na região (arroz, feijão, milho e pimentão) quanto para culturas nativas (frutas amazônicas, pimenta longa e guaraná).

Jornalista: Robinson Cipriano (MTb 2057/88-DF) Embrapa Sede Telefone: (61) 448-4113 e 448-4012 Fax: (61) 348-4860 E-mail: robinson@sede.embrapa.br

Previsão é de chuvas escassas até setembro

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento, prevê que a partir de maio as chuvas deverão ser mais escassas no Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, norte do Mato Grosso do Sul e centro, sul e oeste de Minas Gerais. Em junho começa o período seco no sul dos estados do Pará, Tocantins e Rondônia. Segundo os meteorologistas, os meses de agosto e setembro são os mais críticos nas áreas propícias a pontos de fogo, devido à ocorrência de poucas chuvas. Em algumas áreas, as temperaturas deverão ser ligeiramente acima do normal, como no Centro-Oeste, o que pode aumentar o número de queimadas na agricultura.

Nos próximos dias, o Inmet vai disponibilizar aos usuários, por meio do site www.inmet.gov.br, informações sobre as áreas de risco de queimadas em todo o país, com boletins atualizados a cada 12 horas. O sistema integra a Alternativas para a Prática das Queimadas na Agricultura, coordenada pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

Jornalista: Sandra Rodrigues (MTb 4322/RS) Assessoria de Imprensa do Inmet Telefone: (61) 344-7743 Fax: (61) 343-2143 E-mail: sandra@inmet.gov.br  

Tema: Atividades Temáticas\Meio Ambiente 

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