| Pó de coco com estercos bovino, ave ou húmus de minhoca. Processo de fabricação da “Coquita”, substrato à base do pó da casca de coco acrescido de diferentes fontes de matéria orgânica disponíveis na propriedade r ... Mais... Pó de coco com estercos bovino, ave ou húmus de minhoca. Processo de fabricação da “Coquita”, substrato à base do pó da casca de coco acrescido de diferentes fontes de matéria orgânica disponíveis na propriedade rural, como o esterco bovino, esterco de aves e o formulado com o pó de cascas de coco em mistura com composto orgânico mais húmus de minhoca. Este pó é proveniente da trituração da casca do coco. Por apresentar características físicas semelhantes à vermiculita, pode substituí-la como matéria-prima na formulação de substratos para produção de mudas de hortaliças, plantas medicinais e ornamentais de alto vigor e qualidade superior, por meio de sementes, com alta capacidade de retenção de água (correspondendo a oito vezes o seu peso), e com diferencial de diminuição do custo de produção, redução do tempo de formação de mudas em até 30%, e podendo ser produzido pelos próprios agricultores na propriedade. Vejam as publicações técnicas da Embrapa sobre a coquita Publicações Substrato coquita: alternativa técnica para produção de mudas com uso da casca de coco. https://www.embrapa.br/tabuleiros-costeiros/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1119500/substrato-coquita-alternativa-tecnica-para-producao-de-mudas-com-uso-da-casca-de-coco Substrato Coquita: insumo agropecuário obtido a partir da casca de coco https://www.embrapa.br/tabuleiros-costeiros/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1128141/substrato-coquita-insumo-agropecuario-obtido-a-partir-da-casca-de-coco Menos... Tag: Coquita, adubo, coco De: Embrapa Postado em: 27/09/2023 Visualizações: 4966 |
| "É também a geladeira do sertanejo", declarou a agricultora familiar Maria Viana, do sítio Maniçoba, de Ouricuri, Pernambuco. No semiárido brasileiro, devido à escassez hídrica, é necessário guardar a água da chuv ... Mais... "É também a geladeira do sertanejo", declarou a agricultora familiar Maria Viana, do sítio Maniçoba, de Ouricuri, Pernambuco. No semiárido brasileiro, devido à escassez hídrica, é necessário guardar a água da chuva para o período de estiagem. Por isso, a Embrapa e a ASA (Articulação Semiárido Brasileiro), há décadas, pesquisam e desenvolvem ações no semiárido. A estocagem da água acontece através de uma "parede" de plástico polietileno de 200 micra enterrada no sentido transversal à descida da água no solo que deixa de escoar para o lado, formando a barragem subterrânea destinado ao plantio em época de estiagem e poços para múltiplo uso. A barragem subterrânea é uma tecnologia de inclusão que minimiza os riscos da agricultura dependente de chuva, pois permite ao agricultor maior sucesso no cultivo de diversas espécies como, por exemplo, grãos (milho e feijão), forragem (capim e palma), raízes (macaxeira, batata-doce e beterraba), hortaliças (coentro, cebolinha, alface, pimentão e quiabo) além de fruteiras (acerola, goiaba, mamão e manga). As barragens subterrâneas promovem melhoria das condições de vida das famílias agricultoras com mais renda e segurança alimentar. O vídeo mostra dois tipos de barragens: a submersível, onde se forma um lago temporário na época de chuvas e a submersa. E a partir desses dois tipos, existem vários modelos. Os mais utilizados no semiárido brasileiros são as dos modelos Embrapa, ASA e Costa Melo. Cada uma com suas especificidades conforme o terreno. Quer saber mais? Veja também essas publicações da Embrapa sobre barragens subterrâneas: https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/2129/barragem-subterranea https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/54893/1/INT96.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPATSA/34004/1/INT75.pdf O vídeo foi produzido pela: Embrapa Solos; Embrapa Semiárido; Embrapa Tabuleiros Costeiros; Articulação Semiárido (ASA). Menos... Tag: Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, barragem, barragem subterrânea, Semiárido, Asa, Articulação Semiárido Brasileiro, Articulação, Costa Melo, estocagem da água, seca, sertão, submersa, Como armazenar água, como construir uma barragem, barragens subterrâneas no nordeste, como construir uma barragem subterrânea, barragem subterrânea embrapa, construção barragem subterranea, o que é barragem subterranea De: Embrapa Postado em: 22/11/2022 Visualizações: 138319 |
| Os gongolos, também conhecidos como piolhos-de-cobra, maria-café ou embuás, são pequenos invertebrados que fazem parte da fauna do solo e possuem uma excepcional capacidade trituradora. Eles são capazes de se alime ... Mais... Os gongolos, também conhecidos como piolhos-de-cobra, maria-café ou embuás, são pequenos invertebrados que fazem parte da fauna do solo e possuem uma excepcional capacidade trituradora. Eles são capazes de se alimentar de materiais fibrosos como bagaço de cana-de-açúcar, sabugo de milho, aparas de grama e até papelão. A recomendação, no entanto, é de que de 30% a 40% do volume total de resíduos a serem compostados sejam constituídos de leguminosas, para o fornecimento de nitrogênio, visando ao equilíbrio de nutrientes para o composto final. Esses organismos são facilmente encontrados nas propriedades rurais e seu manejo é muito semelhante ao das minhocas. Eles vivem escondidos embaixo de folhas, pedras ou troncos de árvores, sendo às vezes confundidos com pragas. Há inúmeras espécies de gongolos, sem restrições para uso na gongocompostagem - o ideal é que seja empregada a espécie mais facilmente encontrada na propriedade. Vídeo da Embrapa mostra como fazer o gongocomposto. A gongocompostagem é uma possibilidade de compostagem de resíduos orgânicos de origem vegetal, que gera húmus de excelente qualidade, sem custos, contribuindo para diminuir resíduos acumulados na propriedade. Capítulos do vídeo: 00:00 a 00:22 O que são os gongolos (piolhos-de-cobra, maria-café ou embuás) e porque eles são aliados do agricultor? 00:22 a 00:47 A pesquisa com gongolos no Brasil. 00:48 a 00:59 Diferença da compostagem com minhocas e com gongolos. 01:00 a 01:23 Exemplos de resíduos vegetais triturados pelos gongolos. 01:24 a 01:29 Como encontrar os gongolos? 01:30 a 02:15 Como construir uma composteira para os gongolos? 02:16 a 04:27 Como é o processo de produção do gongocomposto? 04:28 a 05:01 Como utilizar o gongocomposto inclusive na produção de mudas de hortaliças? 05:02 a 10:34 Análise do gongocomposto elaborado por pequenos produtores. Saiba mais sobre gongocompostagem: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/29356327/conheca-a-gongocompostagem-opcao-vantajosa-para-producao-de-adubo-organico Dúvidas: https://www.embrapa.br/fale-conosco Menos... Tag: agro, como fazer gongocompostagem, embrapa, gongocompostagem, gongocompostagem embrapa, gongolo, gongolos, gongolos na compostagem, húmus, meio ambiente, pesquisa agrícola, piolho de cobra, piolho de cobra é venenoso, piolho de cobra é perigoso De: Embrapa Postado em: 24/01/2024 Visualizações: 52255 |
| Vídeo sobre a participação da Embrapa na 52ª Expofeira Agropecuária do Amapá, que ocorreu no período de 29/9 a 08/10/2023, no Parque de Exposições da Fazendinha em Macapá/AP. A Feira Agropecuária foi realizada pelo ... Mais... Vídeo sobre a participação da Embrapa na 52ª Expofeira Agropecuária do Amapá, que ocorreu no período de 29/9 a 08/10/2023, no Parque de Exposições da Fazendinha em Macapá/AP. A Feira Agropecuária foi realizada pelo Governo do Estado do Amapá. Foram dez exposições de tecnologias, norteadas pela exposição "Embrapa seu futuro inspira nossa ciência no Amapá"; degustação de produtos de pesquisa (bolo de açaí com ganache de açaí, baião de dois com a BRS Tucumumaque, e tapioca colorida); lançamento do livro Castanha-da-amazônia, com um diálogo com um dos autores; entrega de 30 minibibliotecas; cinco apresentações de trabalhos no Espaço Café com Ciência: Fungo Metarhizium anisopliae para controle da mosca-da-carambola, o Cultivo da Mandioca no Estado do Amapá, o Portal Amazônia Vox, o Cultivo de açaí no estado do Amapá, e o Cultivo agroecológico. Realizamos ainda dois minicursos: Manejo Florestal comunitário da Floresta Nacional do Amapá; e Cultivo de capim elefante: BRS Capiaçu e BRS Kurumi. Contamos ainda com a visita de alunos pelo programa Embrapa e Escola. Exposições da pesquisa científica e tecnológica: - Boas práticas na extração de óleos Amazônicos (andiroba e pracaxi); - Café Robusta Amazônico; - Choque térmico em frutos de açaí e recuperação de açaizais; - Inovações na Produção de Hortaliças em Sistemas Agroecológicos e Orgânicos; - Inseticida biológico para controle de mosca-das-frutas de importância econômica para a fruticultura; - Larvicultura de camarão-da-Amazônia; - Mapa Interativo “Embrapa: seu futuro inspira a nossa ciência no Amapá”; - Modernização do Cultivo da Mandioca no Estado do Amapá; - Ninho artificial interativo do Tracajá (manejo e cultivo); - Recuperação de pastagens degradadas e Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF). Ficha técnica: Produtora: Acesso Publicidade. Edição: Arthur Corrêa. Filmagem: Arthur Corrêa e Diego Malva. Produtor: Mônica Ribeiro. Direção e roteiro (Embrapa): Aline Furtado e Dulcivânia Freitas. Menos... De: Embrapa Postado em: 26/10/2023 Visualizações: 332 |
| Palestra de Paulo Cesar Corrêa durante o SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ROBUSTAS FINOS, uma das ações da Jornada dos Robustas Amazônicos. Paulo Cesar é professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV) desde 1976. Atua ... Mais... Palestra de Paulo Cesar Corrêa durante o SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ROBUSTAS FINOS, uma das ações da Jornada dos Robustas Amazônicos. Paulo Cesar é professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV) desde 1976. Atua na área de Engenharia de Processamento e Qualidade dos Produtos Agrícolas: propriedades físicas, secagem, armazenamento e transporte (grãos, sementes, frutos e hortaliças). A JORNADA: Os cafés de Rondônia foram foco de diversas ações que aconteceram de 21 a 25 de maio de 2018, em Porto Velho e no interior do estado, durante a Jornada dos Robustas Amazônicos: Qualidade, Sustentabilidade e Equidade no campo. O SEMINÁRIO DE ROBUSTAS FINOS reuniu referências do setor do café no País e no mundo, como a primeira dama do café na Ásia, a indiana Sunalini Menon; o diretor do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes Jr., que também é presidente da Câmara Setorial do Café de São Paulo; a consultora em cafés especiais Josiana Bernardes, que atua em todos os países produtores; o consultor Paulo Cesar Correa, com grande experiência em secagem, armazenagem e transporte do café; e Arthur Fiorott, que atua em projetos de melhoria da qualidade do café canéfora. A Jornada foi uma realização da Embrapa e do Governo de Rondônia, por meio da Superintendência Estadual de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura – SEDI. Conta com a parceria da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel - ABICS, do Consórcio Pesquisa Café, da Secretaria de Estado da Agricultura – SEAGRI e da Amazônia Coffee. Tem também o apoio da Emater-RO, Aliança Internacional das Mulheres do Café - IWCA Brasil, Sub-capítulo de Rondônia, da Plataforma Global do Café – P&A e do Banco do Povo. Mais informações sobre a Jornada: https://bit.ly/2MpGPvZ CONFIRA TODAS AS PALESTRAS DO SEMINÁRIO DE ROBUSTAS FINOS: 1 - Abertura do Seminário de Robustas Finos: https://youtu.be/CmsYQcRyv78 2 - Apresentação da cafeicultura de Rondônia: https://youtu.be/Yq6JGfXj2t0 3 - Palestra de Eduardo Carvalhaes Jr.: https://youtu.be/-Ow5Av4IDQU 4 - Palestra de Josiana Bernardes: https://youtu.be/g-J5UjbFxq8 5 - Palestra de Paulo César Correa: https://youtu.be/uZBu3gmfnGQ 6 - Palestra de Arthur Fiorott: https://youtu.be/AnZecWI2jNY 7 - Palestra de Bruno Assis/Amazônia Coffee: https://youtu.be/BiBoBasprLw 8 – Palestra de Sunalini Menon: https://youtu.be/QVUoSWBqZ0o Créditos do vídeo: Filmagem: João Holmes Edição: Rafael Rocha Produção: Renata Silva Menos... Tag: Embrapa, Agricultura, Pesquisa, Agropecuária, Jornada dos Robustas Amazônicos, Robusta, café, coffee, robustas finos, Amazônia, Rondônia, Paulo Cesar Correa De: Embrapa Postado em: 25/06/2018 Visualizações: 219 |
| Antiga conhecida dos produtores, traça-do-tomateiro volta a causar prejuízos na safra 2022 Pesquisa conseguiu bons resultados de controle ao associar uso de químicos com inimigo natural da praga • Produtores do DF ... Mais... Antiga conhecida dos produtores, traça-do-tomateiro volta a causar prejuízos na safra 2022 Pesquisa conseguiu bons resultados de controle ao associar uso de químicos com inimigo natural da praga • Produtores do DF e de MS relatam perdas de até 50% nas lavouras de tomate por causa da praga e ataques têm se tornado mais severos a cada ano. • Produtores do Paraguai também relatam infestação 40% maior do que em anos anteriores. • Traça-do-tomateiro é mais comum nos períodos mais quentes e secos do ano. • Pesquisadores recomendam ações como a limpeza do material usado e a destruição de restos culturais como medidas de controle. • Praga foi detectada pela primeira vez em 2017, no Peru. Produtores de tomate do Distrito Federal têm relatado perdas de até 50% na safra 2022. A causa de tantos prejuízos é uma antiga conhecida, a traça-do-tomateiro (Tuta absoluta), praga originária da América do Sul, detectada pela primeira vez em 1917, no Peru. “Este ano a infestação está muito superior à do ano passado”, avalia o produtor Maurício Severino Rezende, que também é presidente da Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara). De acordo com ele, em 2021 as perdas com a traça-do-tomateiro não chegaram a 10%. “Este ano eu perdi metade da produção, e alguns plantios tiveram que ser abandonados, porque economicamente não era viável colher”, relata Rezende. A situação se agravou por conta do baixo preço oferecido pelo tomate. “No plantio anterior os preços estavam altos e por isso o mercado conseguia absorver um produto de qualidade um pouco inferior. Nesta safra, com o preço quatro vezes menor – R$ 40,00 a caixa contra R$ 160 do ano passado – a seleção teve que ser muito mais rigorosa”, explica. Com isso, boa parte da produção virou ração animal, ou simplesmente foi descartada. Manejo adequado pode evitar perdas O entomologista Alexandre Pinho de Moura, pesquisador da Embrapa Hortaliças (DF), explica que esses picos de infestação pela traça-do-tomateiro têm sido recorrentes no País. “Há cerca de três anos tivemos uma situação semelhante no Brasil, mas ainda não foi possível identificar os fatores que determinam essa sazonalidade”, ressalta. Moura destaca que as infestações são mais comuns nos períodos mais quentes e secos do ano, quando a praga completa seu ciclo mais rapidamente e é possível a obtenção de várias gerações em um curto período de tempo. A traça-do-tomateiro ataca a cultura durante todo o ciclo de produção, causando danos às folhas, aos ramos e aos frutos, que são broqueados pelas lagartas e perdem o seu valor comercial. Mas o pesquisador explica que perdas tão elevadas, de até metade da produção, não são comuns. “De modo geral é possível manter um controle razoável. Eventualmente pode ocorrer algum desequilíbrio na cultura, por conta da aplicação equivocada de agrotóxicos, por exemplo, o que causa a explosão populacional da praga.” Também é importante que o produtor adote alguns cuidados, inclusive entre safras. “Algumas medidas são bem simples, como a destruição dos restos culturais contaminados e limpeza de todo o material utilizado na plantação, além dos cuidados durante toda a safra, como monitoramento da infestação e escolha correta dos produtos a serem aplicados”, recomenda o entomologista. Ele informa ainda que o uso associado de defensivos químicos com um inimigo natural da praga trouxe bons resultados em experimentos. Menos... Tag: Embrapa Hortaliças, tomate, tomateiro, traça-do-tomateiro, tuta absoluta, controle biológico, inimigos naturais De: Embrapa Postado em: 24/10/2022 Visualizações: 1261 |
| Menos... Tag: Embrapa, Agricultura, Pesquisa, Agropecuária, Pecuária, Estação, Experimental, Cascata, Terras Baixas, EEC, ETB, Pelotas, RS, Rio Grande do Sul, Paraná, PR, Santa Catarina, SC, Empresa, Brasileira, sustentabilidade, produção, sustentável, grãos, frutas, leite, mel, hortaliças, desenvolvimento, transferência de tecnologias, tecnologia, inovação, conhecimento De: Embrapa Postado em: 12/06/2015 Visualizações: 2677 |
| A iniciativa “Conservação da agrobiodiversidade através da Rede de Bancos Comunitários de Sementes da Paixão do Território da Borborema” é a segunda colocada nessa edição do Prêmio. A Rede se organizou em 1993, tend ... Mais... A iniciativa “Conservação da agrobiodiversidade através da Rede de Bancos Comunitários de Sementes da Paixão do Território da Borborema” é a segunda colocada nessa edição do Prêmio. A Rede se organizou em 1993, tendo como objetivo inicial mapear e animar o resgate e conservação das sementes crioulas, conhecidas como Sementes da Paixão em dois municípios paraibanos. Ao longo de sua trajetória, treze municípios do Território da Borborema implantaram Bancos de Sementes comunitários, compondo uma rede que atualmente conta com 60 Bancos Comunitários que, juntos, armazenam 27 toneladas de sementes crioulas, distribuídas em 13 espécies e 145 variedades. A Rede de Bancos Comunitários de Sementes da Paixão atende 4.308 famílias, possui 1.304 guardiãs/guardiões de sementes envolvidos, 736 mulheres e 568 homens, dos quais 120 são jovens agricultores e agricultoras. Nos últimos anos tem atuado no campo do acesso às políticas públicas e da construção de parcerias com universidades. Com uma trajetória amadurecida de trabalho em rede, novas conquistas desafiam sua trajetória, principalmente em relação ao enfrentamento da contaminação das sementes de milho por transgênicos e à estruturação de um Unidade de Beneficiamento de Derivados do Milho livres de transgênicos. O Território da Borborema, situado na região do semiárido da Paraíba, possui uma tradição na agricultura familiar de base agroecológica. Nesse território, 21% da sua população (143.269) habita na zona rural, dos quais 46% (66.014) são agricultores familiares, que desenvolvem suas atividades em 24.708 estabelecimentos. Dos 21 municípios, 13 (Alagoa Nova, Algodão de Jandaíra, Arara, Areial, Casserengue, Esperança, Lagoa de Roça, Lagoa Seca, Massaranduba, Montadas, Queimadas, Remígio e Solânea) vêm adotando um modelo de produção familiar agroecológica que busca associar desenvolvimento com sustentabilidade, por meio de atividades economicamente viáveis, envolvendo mão de obra familiar, evitando a contaminação do meio ambiente e produzindo alimentos saudáveis e diversificados. Os agroecossistemas de produção familiar, de base agroecológica, no Território da Borborema baseiam-se na policultura, com cultivos voltados para a subsistência, comercialização e forragem. A produção animal está voltada para subsistência e comercialização, com a criação de bovinos, suínos e aves; a produção vegetal subdivide-se em culturas anuais, roçados de diferentes variedades de feijão, fava, milho, batata inglesa, batata-doce, macaxeira, erva-doce; fruteiras, coqueiros, goiabeiras, graviola, acerola; árvores e cerca-viva, sabia, avelós, nim, gliricídia; forrageiras, palma forrageira, capim elefante, melancia forrageira, cana-de-açúcar; quintais, hortaliças e plantas medicinais. Nas comunidades existem as atividades coletivas como o Fundo Rotativo, o Banco Comunitário de Sementes, a Associação Comunitária, o Sindicato Rural, ações religiosas, entre outras. Segundo pesquisa realizada com as raças de milho do Brasil, algumas das variedades de sementes, como o milho jabatão amarelo, vermelho, branco, o milho pontinha e o milho gabão, existem somente no Território da Borborema. Parte da colheita é armazenada em sementes em bancos comunitários/familiares garantindo o plantio nos anos seguintes. O restante é utilizado na alimentação familiar, doações/trocas, alimentação animal e comercialização. Os dejetos animais e folhagens geram esterco e biofertilizantes, constituindo ciclos de sustentabilidade dos agroecossistemas. Os Bancos de Sementes Comunitários (BSC) são organizações importantes no manejo da biodiversidade, na garantia do plantio, na segurança alimentar e nutricional e no fortalecimento dos laços de solidariedade entre as famílias. Em períodos de seca, esses bancos socorrem muitas famílias, garantindo sementes para o plantio e, até mesmo, para alimentação. Fonte: Prêmio BNDES de boas práticas para sistemas agrícolas tradicionais : 2ª edição : ações exemplares de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial e conservação dinâmica de sistemas agrícolas tradicionais / organização, BNDES [et al.]. – Dados eletrônicos (1 arquivo PDF : 21 megabytes). – Brasília: IPHAN, 2021. http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/premio_bndes_boas_praticas_sat_2a_edicao.pdf Menos... De: Embrapa Postado em: 26/05/2021 Visualizações: 230 |
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