| A Área de Proteção Ambiental dos Mananciais do Córrego Guariroba, também chamada de APA do Guariroba, foi instituída pela Prefeitura Municipal de Campo Grande. A criação da APA estava vinculada à necessidade de recu ... Mais... A Área de Proteção Ambiental dos Mananciais do Córrego Guariroba, também chamada de APA do Guariroba, foi instituída pela Prefeitura Municipal de Campo Grande. A criação da APA estava vinculada à necessidade de recuperação e conservação do sistema de água bruta para abastecimento do município. Um estudo encomendado pela empresa concessionária Águas Guariroba concluiu, durante processo de análise da bacia, que perdas de solo são causadas pela falta de práticas conservacionistas adequadas de solo e pela fragilidade associada ao meio físico. A área total da APA é de 360 km² e é formada, essencialmente, de propriedades rurais voltadas às atividades pecuárias, sendo mais de 82% da área ocupados por pastagens artificiais. As propriedades rurais localizadas no território da APA são, em grande parte, de médio e grande porte, tendo na atividade pecuária a principal atividade desenvolvida, predominantemente a bovino de corte, e parte das grandes e médias propriedades são empresas rurais, como frigoríficos e abatedouros. As atividades de manejo do gado, substituindo vegetação natural pelas pastagens cultivadas, gerou impactos ambientais expressivos na bacia, pois são incompatíveis com a capacidade de suporte ambiental. Entre os anos de 1985 e 2005, foram desmatados aproximadamente 30% da área total da bacia do córrego Guariroba, cerca de 13.550 hectares, para atividade de pecuária bovina. Seguindo os conceitos e as diretrizes do Programa Produtor de Água da ANA, foi desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Campo Grande o Programa Manancial Vivo. Trata-se de um projeto de PSA para as áreas de proteção ambiental do Guariroba, direcionado aos proprietários rurais no município. O objetivo do projeto é recompensar financeiramente o proprietário rural pela prestação de serviços ecossistêmicos e propor ações de conservação e recuperação de áreas degradadas em bacias hidrográficas. Menos... Tag: I Fórum sobre Serviços Ambientais na paisagem rural, Serviços Ambientais, Serviços Ecossistêmicos, Pagamentos por Serviços Ambientais De: Embrapa Postado em: 23/05/2023 Visualizações: 134 |
| No município de Ubá, as áreas rurais (em estágio avançado de degradação), situadas nas bacias de cabeceiras, são responsáveis pelo abastecimento de água da cidade, já que o Ribeirão Ubá corta o núcleo urbano do muni ... Mais... No município de Ubá, as áreas rurais (em estágio avançado de degradação), situadas nas bacias de cabeceiras, são responsáveis pelo abastecimento de água da cidade, já que o Ribeirão Ubá corta o núcleo urbano do município. Dessa forma, no período de seca a cidade fica prejudicada no abastecimento público de água e no período de intensa precipitação, sofre com destruição, enchentes e inundações que geram diversos prejuízos socioeconômicos. Visando reverter esse cenário, a Prefeitura, com apoio de parceiros, iniciou a execução de práticas de conservação de água e solo nas propriedades rurais inseridas nas áreas de cabeceira, além de utilizar o PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) como ferramenta que estimula os produtores a investirem no cuidado do trato com as águas, recebendo apoio técnico e financeiro. Assim, além do ganho econômico da sua produção, o produtor também melhora a quantidade e a qualidade da água da região, beneficiando a todos. Por este caráter inovador e de resultados concretos, o projeto “Águas de Ubá” ganhou destaque, com manifestação de interesse de reprodução do projeto em vários outros municípios e sagrando-se vencedor em premiações como o V Prêmio de Boas Práticas Ambientais “Saneamento Além do Básico”, promovido pela SEMAD, em 2021, e do prêmio de Boas Práticas da AMM, em 2022. O Programa Municipal de Pagamento por Serviços Ambientais – PSA de Ubá já conta com mais de 150 produtores rurais contratados, inseridos na APA Miragaia (bacias hidrográficas à montante das duas captações de água para abastecimento da população) e em outras bacias do município. Em várias dessas propriedades participantes do PSA que receberam ações de conservação percebe-se o aumento da disponibilidade hídrica, principalmente no aumento do número de olhos d’água. Assim, além do ganho econômico da sua produção, o produtor também já percebe a melhora da quantidade e qualidade da água da região, beneficiando a todos. Menos... Tag: I Fórum sobre Serviços Ambientais na paisagem rural, Serviços Ambientais, Serviços Ecossistêmicos, Pagamentos por Serviços Ambientais De: Embrapa Postado em: 23/05/2023 Visualizações: 302 |