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Tema: Editorial de Zero Hora

A respeito do editorial “Estragos do patrimonialismo”, veiculado no Jornal Zero Hora, nesta  quinta-feira, 4 de agosto, informamos que os gestores de centros de pesquisa, diretores-executivos e o Presidente da Embrapa são escolhidos após passarem por seleção pública baseada em critérios técnicos e aberta a qualquer inscrito que atenda a exigências previamente definidas.

O processo de seleção de gestores de unidades de pesquisa da Embrapa é feito, desde 2010, por meio de seleção pública, conforme Resolução Normativa (nº 7 de 23/04/2010). Ele é aberto, transparente e baseado em mérito. Premissas técnicas de recrutamento e seleção são norteadoras desse processo, que abrange, entre outros critérios, avaliação da experiência do candidato em gestão e em pesquisa, apresentação pública das propostas a um Comitê com representantes de empregados da empresa, de outras instituições públicas de pesquisa como Universidades, e, ainda, representantes de empresas privadas, notadamente associações e cooperativas, e, finalmente, entrevista com a Diretoria-Executiva antes da seleção final.

No último processo seletivo para diretores, encerrado há poucas semanas, participaram 142 candidatos. A seleção possui critérios eminentemente técnicos e é de responsabilidade do Conselho de Administração (Consad). O papel de liderança do Consad no processo de seleção está amparado tanto pelo Estatuto da Embrapa quanto pelo Decreto nº 8.763/2016, que estabelece que a indicação dos Diretores precisa ser realizada por meio de processo seletivo. O Decreto também esclarece ser necessária a criação de um procedimento administrativo, com base em análise curricular, que demonstre a compatibilidade da formação acadêmica e, ou, experiência profissional do indicado ao cargo.

Além disso, as deliberações gerenciais relevantes são discutidas em colegiados. Decisões são tomadas por uma Diretoria-Executiva composta por empregados da Empresa com pelo menos duas décadas de atuação em pesquisa e gestão na Embrapa. Os atos são respaldados pelo Consad com representantes de diferentes segmentos da sociedade. Não é possível, devido às características de governança da Empresa, a tomada de decisão com fundamento em critérios pessoais, partidários ou mesmo de maneira autônoma.