Voltar

MST em área experimental da Embrapa na Paraíba

O campo experimental da Embrapa Algodão, na cidade de Patos, na Paraíba, foi ocupado na madrugada desta sexta-feira (19) pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). 


Nesta área há terras agricultáveis e áreas de preservação do Bioma Caatinga. Atualmente, estão implantadas áreas para a geração e o desenvolvimento de cultivares de gergelim, com ensaios de validação agronômica, que buscam identificar a maior adaptabilidade das plantas ao regime de escassez hídrica típico na região. Na mesma estação experimental foi preparada área para produção de sementes da mais nova cultivar de gergelim da Embrapa, denominada BRS Pérola Negra, que será lançada em breve.

Ainda na estação de Patos são implementados experimentos visando desenvolver e estabelecer sistemas de produção mais eficientes para uma melhor convivência com a seca.

Também são realizados no local outros experimentos que buscam estabelecer o controle cultural e biológico do bicudo do algodoeiro, principal praga da cultura no Brasil, e que aflige produtores e produtoras de algodão do Sertão, Cariri e Seridó paraibano.

O campo experimental de Patos teve papel importante na validação de cultivares de algodão colorido e hoje abriga um Banco de Germoplasma do algodão mocó (arbóreo), de grande importância para o programa de melhoramento genético do algodoeiro pelos genes de resistência à seca e qualidade de fibra.

Nesta área, estão sendo ainda planejadas ações que potencializem a caprinovinocultura de leite, com o objetivo de desenvolver a região e fortalecer, ainda mais, a permanência do homem do campo na zona rural por meio da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação.

A Embrapa reafirma seu compromisso histórico com a agricultura familiar, com a produção sustentável de alimentos e com a superação dos desafios do campo e continua aberta ao diálogo e adotando as medidas cabíveis para solucionar a situação.