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Tema: sobre artigo em blog da Carta Capital

A Embrapa informa que o texto de opinião apócrifo, assinado sob pseudônimo, veiculado na internet originalmente pela revista Carta Capital em 5/10/2017, parte de premissas falsas para lançar especulações igualmente equivocadas e chegar a conclusões erradas.

A Embrapa não tem interesse em ser privatizada e não abrirá seu banco genético a multinacionais. Esses assuntos nunca foram considerados pelo corpo dirigente da Embrapa ou pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O Projeto de Lei EmbrapaTec, hoje em tramitação no Congresso, é ferramenta para estabelecer parcerias e realizar negócios. Ele não tem relação com abertura de capital ou privatização. Também não trata de substituição de quaisquer das estruturas da Embrapa ou da redução da capacidade de decisão sobre prioridades da Empresa. Entre os objetivos da EmbrapaTec está agilizar parcerias e processos de inovação, ampliar os recursos disponíveis e facilitar o acesso da sociedade brasileira aos resultados de pesquisa.

Trata-se, também, de opção importante para subsidiar a decisão a respeito dos melhores opções para agilizar o processo de inovação como suporte ao desenvolvimento do setor agrícola brasileiro. 

Finalmente, o Banco Genético da Embrapa, um dos maiores do mundo, é patrimônio brasileiro e não há qualquer discussão ou interesse em negociar sua venda, cessão ou acesso. A Embrapa historicamente utiliza os valiosos recursos genéticos em pesquisas, conseguindo, com isso, apoiar fortemente o desenvolvimento da agricultura nacional. Eventuais parcerias são sempre negociadas a partir de análise cuidadosa e assim continuará sendo.