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    Adaptação dos sistemas agroalimentares e florestais às mudanças climáticas

    A iniciativa Integra Carbono Embrapa unifica esforços da Empresa junto com seus parceiros sobre a dinâmica do carbono e dos gases de efeito estufa (GEE) e sua relação com os sistemas agroalimentares e florestais, diante das mudanças climáticas.

    Com o acordo de Paris, 195 países¹ assumiram compromissos para a redução das emissões de carbono², até 2050. Nesse contexto, o desenvolvimento de uma estratégia nacional para monitoramento das emissões de GEEs alicerçada na  definição de parâmetros padronizados, compatíveis com os métodos do IPCC, específicos para as condições climáticas locais, representará um marco estratégico para o Brasil.

    ¹https://unfccc.int/ndc-synthesis-report-2023

    ²https://unfccc.int/NDCREG

Essa estratégia depende de um planejamento robusto de aquisição e integração de dados e desenvolvimento de conhecimento científico que assegure ao Brasil adequado reconhecimento aos esforços em prol da sustentabilidade e qualidade da produção agrícola nacional.

Todo esse esforço visa fomentar a compreensão em âmbito internacional das peculiaridades dos sistemas de produção tropical, das características dos solos e dos nossos ambientes naturais. Trata-se de uma agenda com repercussão e interesse internacional, podendo ser estratégico para outros países tropicais.

Para o sucesso da iniciativa, estão sendo planejadas ações estruturantes em 07 eixos, com soluções para diferentes sistemas produtivos:

  • Desenvolvimento de plataforma virtual (base de dados, funcionalidades e métricas) sobre balanço de carbono em sistemas agrícolas
  • Qualificação de infra estrutura de pesquisa para o desenvolvimento de protocolos e representações do balanço de carbono dos principais sistemas agrícolas nacionais
  • Qualificação de infra estrutura para o aprimoramento de técnicas alternativas para a coleta de dados de campo
  • Qualificação de infra estrutura de pesquisa para métricas e modelos do balanço de carbono adaptados para a realidade brasileira
  • Qualificação de infra estrutura para o monitoramento de risco, adaptação e sustentabilidade dos sistemas produtivos locais
  • Desenvolvimento de plano de monitoramento e manutenção da infra-estrutura no médio e longo prazo
  • Formação de redes de cooperação e transferência de tecnologia

Algumas ações já foram iniciadas, como o mapeamento em toda rede de pesquisa da Embrapa para obter informações sobre infra estrutura, dados, experimentos e áreas de monitoramento disponíveis.

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    Benefícios

    O desafio para os cientistas é grande: integrar dados e informações, desenvolver métricas e protocolos sobre balanço de carbono adaptados aos sistemas agrícolas brasileiros, por meio de uma plataforma de gestão corporativa do tema, que permitirá:

    • Ampliar a competitividade do setor agrícola no cenário internacional
    • Promover análise e gerenciamento de riscos na agricultura
    • Realizar o inventário nacional de emissões e remoções de gases de efeito estufa
    • Desenvolver métricas para a quantificar as emissões  e remoções e indicadores nacionais
    • Contribuir para o cumprimento de metas estabelecidas no Acordo de Paris

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