Porto de Santana

A construção do Porto de Santana, antigo Porto de Macapá foi iniciada em 1980, com a finalidade original de atender à movimentação de mercadorias por via fluvial, transportadas para o Estado do Amapá e para a Ilha de Marajó. Todavia, pela sua posição geográfica privilegiada, tornou-se uma das principais rotas marítimas de navegação. Está localizado na margem esquerda do Rio Amazonas, no canal de Santana, em frente à ilha de Santana, no estado do Amapá e está a 18 km do município de Macapá, capital do estado do Amapá. Sua administração está a cargo da Companhia Docas de Santana – CDSA, empresa pública de direito privado, conforme Convênio de Delegação nº 009/02 do Ministério dos Transportes e a Prefeitura de Santana. O convênio possui duração de 25 anos, com vencimento no ano de 2028.

Seu principal acesso marítimo é pelo Rio Amazonas, pela Barra Norte, situada entre as ilhas Janaucu e Curuá e pela Barra Sul, delimitada pelas ilhas de Marajó e Mexiana; pelo canal natural de Santana, braço norte do Rio Amazonas, com largura variável entre 500 e 800 m e profundidade operacional de 12m. O acesso fluvial é via Rio Amazonas e seus afluentes, o acesso rodoviário é feito pelas rodovias AP-010, ligando as cidades de Macapá e Mazagão; BR-210 (Perimetral Norte) encontra a BR-156, próximo a Macapá, e na área urbana, pela Rua Cláudio Lúcio Monteiro e na Rua Manoel F. Guedes onde alcança as instalações portuárias. O acesso ferroviário fica a 2 km das instalações portuárias feito pela Estrada de Ferro do Amapá – EFA que liga a Serra do Navio até o terminal privativo da Zamim Ferrous S/A, em Santana.

Atualmente, existem dois terminais privados: Terminal Privativo Zamin Ferrous Sistema Amapá e o Terminal de Uso Privado (TUP) Cianport. O primeiro está situado a 2 km a montante do Porto de Santana, enquanto que o TUP Cianport, que ainda se encontra em fase de projeto com início de operação previsto para 2018, será instalado na Ilha de Santana, defronte ao Porto, na margem oposta do Rio Amazonas.

Os dados de 2016 mostram que os produtos mais exportados foram cavaco de eucalipto sólido a granel com 715 mil toneladas correspondendo por 90% de todo o volume de carga. Esse produto é oriundo da empresa AMCEL. A soja em grão foi o segundo mais exportado com 25 mil toneladas correspondente a 3% da carga total. Ocorre também movimento de derivados de petróleo tanto para embarque como para desembarque, uma pequena quantidade de trigo é importada, minério de ferro é também exportado por esse porto. Espera-se um grande crescimento na importação (vinda do interior) e na exportação de soja e milho de 2,3 milhões e 1,3 milhões de toneladas respectivamente importação e exportação desses dois grãos no ano de 2045, segundo o Plano Mestre referenciado abaixo.

O Plano Mestre para a ampliação e modernização do COMPLEXO PORTUÁRIO DE SANTANA, faz um diagnóstico e prevê quais mudanças e melhorias serão necessárias para que o porto atenda de forma satisfatória o crescimento das demandas no ano de 2045.

O site do gestor do porto (CDSA) é fonte de notícias atualizadas do porto, assim como a página no Facebook.