Março/2013 - 4ª semana - Região Norte e Região Centro-Oeste/Sudeste

Para iniciar uma piscicultura, o produtor deve fazer diversas escolhas que contribuirão para o seu planejamento. Entre elas, é preciso que o produtor conheça as principais ameaças à criação de peixes, promova melhorias no processo produtivo, lançando mão de recursos naturais disponíveis de maneira sustentável, e escolha a espécie que irá criar baseando-se nos seus objetivos e na disponibilidade de recursos na região. Este é o tema do Prosa Rural desta semana que tem a participação da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas/TO).

Os  especialistas da Embrapa Pesca e Aquicultura, Fabrício Rezende e Marcela Mataveli, destacam que a disponibilidade de água de qualidade próxima ao local de construção do viveiro é essencial para o sucesso da cultura. Marcela Mataveli ainda alerta para a importância de se observar o tipo de solo antes de iniciar a escavação. "Solos arenosos não vão segurar a água. Solos lamacentos também são ruins no momento do manejo", afirma. Além disso, solos com muitas pedras são mais difíceis de serem escavados, o que torna a construção do viveiro mais cara.

Após a escolha do terreno, é preciso pensar em métodos tanto para trazer a água até o viveiro, quanto para esvaziá-lo completamente quando necessário."Muita gente não imagina, mas os tanques de peixes precisam ser esvaziados com frequência, principalmente ao final de cada ciclo de cultivo, para o produtor poder preparar esse viveiro para o ciclo seguinte", lembra Fabrício Rezende.  Quanto às dimensões do viveiro, recomenda-se que seja feito em formato retangular, com o comprimento quatro vezes maior do que a largura, e com a profundidade de um metro na parte rasa e dois metros na parte mais funda, sendo que o terreno do fundo deve ser inclinado, sem degraus.

Saiba mais sobre como iniciar uma piscicultura em viveiros escavados ouvindo o Prosa Rural, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

 

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