Maio/2007- 1ª semana - Região Centro-Oeste/Sudeste

A produção de uvas de mesa, ou seja, destinadas ao consumo da fruta e não para o processamento, como sucos, tornou-se uma boa alternativa para os agricultores dessa duas regiões diversificarem suas atividades.

Há dois tipos de uvas de mesa, as finas (que podem ser com sementes, como a Itália ou sem sementes, como a Superior Seedless), e a classe de uvas comuns ou rústicas, cuja principal variedade cultivada no Brasil é a Niágara Rosada.

A Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves – RS) que traz as informações do programa dessa semana, além de trabalhar em adaptações do manejo para a produção de uvas de mesa em regiões tropicais, também desenvolveu três cultivares de uvas sem sementes, visando atender uma demanda do mercado consumidor. "A BRS Clara, a BRS Morena e a BRS Linda foram desenvolvidas especificamente para condições de clima quente. São variedades que apresentam uma alta fertilidade nessas condições, proporcionando colheitas abundantes para os produtores", ressalta o pesquisador Umberto Almeida Camargo.

No Brasil, a produção de uvas de mesa passou a ter, mais recentemente, posição de maior destaque. Em 2006, 61,68% da produção total da fruta foram destinados ao consumo in natura.

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